Imagem sobre sistema logístico

Em vez de ler, que tal ouvir?

Gerenciar um sistema logístico é um desafio de alta complexidade. Afinal, quando são detectados gargalos na operação, nem todo atacadista distribuidor consegue se adaptar rapidamente. 

E, como resultado, perde-se em eficiência no serviço de suas equipes e no atendimento a seus clientes — o que, é claro, impacta no faturamento e no sucesso do negócio. Você enfrenta problemas em processos de seu sistema logístico? Já pensou como resolvê-los com efetividade? Leia mais

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Um dos grandes desafios do atacado distribuidor em relação ao giro de produtos e à previsão de faturamento diz respeito à sazonalidade de vendas.
O sonho de todo empresário é ter resultados excelentes nos 12 meses do ano. No entanto, é difícil conquistar esse objetivo quando se lida com a sazonalidade de produtos, elemento que pode afetar o desempenho de um atacado distribuidor.
Apesar de ser marcado pela oscilação característica, um período de sazonalidade da demanda pode se reverter em lucro para a empresa caso sejam adotadas práticas eficientes de gestão de vendas.
Você, como gestor de uma operação no atacado distribuidor, não tem o monitoramento para prever e compreender a sazonalidade de vendas? Então, este é o momento de investir em estratégias e ações que ajudem a extrair o melhor aproveitamento possível dos períodos sazonais.
Quer saber como ampliar seus resultados mesmo diante da sazonalidade de produtos? Então, continue a leitura. A seguir, você conhecerá dicas incríveis que ajudarão você a traçar estratégias assertivas para alavancar as vendas da sua distribuidora.

O que é a sazonalidade de vendas?

A sazonalidade de vendas refere-se ao período em que a demanda do negócio sofre uma significativa variação. Geralmente, ao se falar de períodos sazonais, pensamos em feriados como Páscoa, Natal, entre outros. No entanto, existem eventos e até mesmo datas fora do holofote que podem gerar uma sazonalidade de vendas.
O fator sazonalidade, portanto, diz respeito a algo temporário e que difere da média de resultados típica.
Além disso, em boa parte das vezes, não temos controle total sobre essa sazonalidade. Fatores externos — como a cultura de um país ou região, a economia, variações climáticas, entre tantos outros — exercem impacto nas vendas. Ou seja, não existe uma regra única para a sazonalidade de vendas no atacado distribuidor. Tudo depende do tipo de produto e modelo de negócio adotado.
Dessa maneira, os períodos em que a sazonalidade de vendas mais impactam o mercado podem proporcionar tanto oportunidades quanto ameaças (como a redução da demanda e do faturamento).
Afinal, existem períodos de maior saída e rentabilidade para determinados produtos, enquanto pode haver outros momentos com a escassez de vendas para uma determinada categoria, por exemplo. Já outros períodos podem trazer uma escassez nas vendas.
Mas a boa notícia é que há formas de se preparar para a sazonalidade de produtos para proteger o seu fluxo de caixa nos períodos de menor demanda e extrair o máximo de resultados nos momentos de alta procura, como veremos adiante.

Como identificar a sazonalidade de vendas no seu atacado distribuidor?

Para identificar a sazonalidade de vendas, é preciso ter um planejamento sólido para antever comportamentos e aproveitar a variação de demanda prevista e associada a novas tendências. E, como na maior parte das estratégias no mercado atacado distribuidor, o começo desse planejamento está em entender bem o seu mix de produtos.
Por isso, busque compreender a demanda das categorias e linhas de produtos em relação a sazonalidades de vendas. Com informações como demanda e histórico de vendas de um produto específico (ou mix de produtos), você poderá ajustar as metas de sua campanha de vendas e a previsão de fluxo de caixa de forma mais apurada.
Naturalmente, as oportunidades sazonais cíclicas de todo o ano podem ser facilmente identificadas. Datas comemorativas (como Dia das Crianças, Natal e Dia dos Namorados), eventos promocionais (como a Black Friday) e, até mesmo, adversidades (períodos de crise, por exemplo) podem gerar oportunidades com uma boa preparação prévia e conhecimento de seus produtos e do seu mercado.
É preciso lembrar de que somente a data não é certeza de vendas. Pesquise seu público-alvo a fundo e veja como o perfil de seu shopper pode levar a variações nas vendas em determinadas épocas ou datas promocionais.
Novamente, o histórico de vendas do mercado e de seu negócio podem trazer informações valiosas. Avalie, por exemplo, a sazonalidade de vendas a partir de sua média mensal no mesmo período em um ano anterior, e cruze esses dados com novas tendências ou mudanças previstas.
A partir disso, sua operação pode definir investimentos, esforços de divulgação, ações promocionais e mais para identificar e aproveitar a sazonalidade de vendas e aumentar os resultados no seu atacado distribuidor.
 
 

Qual é a importância de estar atento à sazonalidade de vendas?

Conhecer e trabalhar a sazonalidade de vendas de forma eficiente faz com que a gestão possa ter um processo de tomada de decisão mais assertivo, sobretudo considerando o histórico de vendas e as novas tendências.
Lembre-se de que, em períodos que proporcionam aumento de vendas, compras por impulso podem se tornar mais frequentes e incentivadas pelas ações desenvolvidas pelo seu atacado distribuidor. Por isso, utilizar ferramentas de análise de mercado que identifiquem picos e quedas de produtos podem trazer ótimos diagnósticos e insights.
Além disso, identificar a sazonalidade de vendas de categorias de produtos é importante para que seus esforços de investimento estejam alinhados e riscos sejam minimizados. Ou seja, além de ajudar na preparação do estoque, o acompanhamento das sazonalidades influenciará positivamente em suas ações de marketing, na alocação de mão de obra e no melhor aproveitamento de seus recursos para otimizar os resultados de sua operação.
Sem esse controle, problemas como falta de produtos para atender a uma alta na demanda ou excesso de itens parados em estoque podem se tornar frequentes, impactando negativamente nos resultados de seu negócio.
→ Descubra agora mesmo outros gargalos que podem estar prejudicando seus resultados, leia o artigo: 7 principais fatores que atrapalham as vendas no atacado distribuidor

Como se preparar para a sazonalidade de vendas?

A seguir, conheça algumas ações importantes e recomendações para colocar em prática e aproveitar a sazonalidade da demanda da melhor forma possível em seu atacado distribuidor.

1 – Estude muito bem o seu mercado

Primeiramente, é preciso ter disciplina em seu planejamento estratégico para se preparar para a sazonalidade de vendas.
Quanto antes você e sua equipe tiverem acesso a dados internos e externos do mercado, melhor seu negócio poderá reagir à sazonalidade da demanda.
Afinal, serão essas métricas que servirão de base para a estratégia de formação e venda de seu mix de produtos no período. Por isso, estude muito bem o seu mercado

2 – Tenha em mãos a tecnologia para analisar o histórico de vendas

O autoconhecimento é mesmo um importante aliado das empresas. É por intermédio dele que os administradores conseguem definir as melhores estratégias para o seu modelo de negócio — e o mesmo vale para as vendas.
Nesse contexto, a tecnologia só vai facilitar o processo. Ter a média de vendas reunida em um único ambiente, com detalhes sobre o vendedor que fechou o pedido e o tempo despendido para tal, faz com que seja possível avaliar a tendência de compra de seus clientes com mais agilidade e precisão, prevendo com mais assertividade as sazonalidades.

3 – Tenha um planejamento periódico

Os altos e baixos da sazonalidade de vendas não precisam pegar o seu atacado de surpresa. Após identificar os itens que os clientes mais solicitam na sua distribuidora em um período, faça um planejamento bem detalhado considerando a intervenção da demanda sazonal.
O mesmo deve ser feito com produtos e categorias com baixa de vendas em períodos consistentes (como, por exemplo, gelo e guarda-sol que não devem registrar vendas altas no inverno).
Essa tarefa deve contemplar os planos semanal, mensal e anual. Assim, você terá um roteiro seguro de quanto precisa vender em cada período e de como reagir às oscilações previstas.
Aqui, vale fazer uma ressalva: é importante que você fique de olho no mercado para saber se há alguma variação fora do normal, como um setor que disparou em produção, por exemplo.
A atualização constante dos planejamentos é, por esse motivo, uma das chaves para o sucesso nas vendas.

4 – Lembre-se: o seu estoque precisa ser impecável

Uma das maiores preocupações de quem lida com a sazonalidade de vendas é manter um estoque perfeito. Ou seja: garantir que não sobre nem falte nenhum item durante a época em que as vendas estiverem aquecidas.
Para isso, basta que você se baseie nas tendências de compras identificadas anteriormente. Sabendo quando o seu cliente costuma se interessar mais por um item, você pode aumentar a oferta dele no seu estoque.
 

5 – Faça promoções antes do fim de uma temporada

Mesmo cuidando muito bem do seu estoque, é preciso ter uma carta na manga para o caso de as vendas não atingirem a meta da sua projeção, como a realização de promoções pouco antes do encerramento de uma temporada.
Essa prática é muito adotada pelo comércio varejista, mas você também pode incorporá-la na sua distribuidora. Se não for possível diminuir os preços com descontos, como acontece em muitas promoções, você pode oferecer uma forma de pagamento diferenciada ou, então, brindes para os pedidos acima de um valor específico

6 – Capacite e atualize o seu time

A sua equipe dá conta do recado? Antes de datas comemorativas, na preparação para o Natal, a Páscoa ou o Dia das Crianças, por exemplo, é comum que os vendedores não estejam 100% prontos ou motivados, já que o volume de trabalho aumenta consideravelmente.
Por essa razão, é fundamental que você garanta o engajamento e a preparação da equipe de vendas durante os períodos sazonais. Uma maneira de fazê-lo é por meio de treinamentos e recompensas para as metas batidas. Por exemplo: você pode permitir que os vendedores tirem um dia de folga em datas alternadas para não desfalcar o time.
Paralelamente a isso, atente-se, também, à definição de um objetivo executável para que os vendedores realmente consigam cumpri-los.
Equilibrando bem esses dois aspectos, você deverá ter uma equipe altamente empenhada em vender mais.
→ Você quer saber mais sobre o nível de preparação da sua força de vendas? Então, aplique nosso checklist para detectar a performance de seu time

7 – Colete muita informação sobre os clientes e potenciais clientes

Uma das regras de ouro de todas as empresas é conhecer profundamente os seus clientes. E isso é ainda mais evidente durante a sazonalidade de vendas.
Ao entender como o seu público age, e o que ele espera encontrar no seu mix, e em que momento, será mais fácil definir as melhores estratégias de vendas na alta e na baixa temporada da sua distribuidora.
Também é crucial compreender o que querem os clientes em potencial, para que a época de sazonalidade resulte em mais consumidores na sua base.
Em ambos os casos, você poderá fazer uma pesquisa para levantar essas informações: os clientes podem ser abordados em um e-mail após a efetivação do pedido, por exemplo, ou, até mesmo, ser contatados pelo telemarketing se houver consentimento para isso.

8 – Analise os resultados

A melhoria nos resultados não é um processo com um marco final delineado. É algo contínuo. E, por isso, é preciso munir-se de dados, históricos e projeções, cruzando-os com as ações já realizadas, para identificar o que realmente causa os impactos mais significativos.
Dessa forma, não basta somente ter ótimos resultados em um ciclo e aproveitar a alta temporada de sazonalidade de vendas. Em muitos casos, ocorrerão baixas e produtos terão menor saída. Por isso, é vital uma análise de resultados.
Com isso, o seu atacado distribuidor poderá estar preparado para obter os melhores resultados independentemente da variação no cenário.
Lembre-se: todas as épocas do ano são oportunidades a serem aproveitadas para aumentar as vendas, mesmo aquelas que parecem não render muito.
Portanto, não deixe de aproveitar a sazonalidade de vendas com essas dicas: quanto mais preparado você estiver, mais chance terá de alcançar um excelente desempenho nas vendas.
Continue acompanhando as atualizações em nosso blog para saber mais sobre como aproveitar a sazonalidade de vendas e aumentar os resultados no seu atacado distribuidor!

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Há uma questão importante que define o tom entre os desafios atuais da cadeia de abastecimento: alcançar uma logística sustentável.

Como sabemos, alcançar eficiência na cadeia de suprimentos do atacado distribuidor envolve principalmente melhorar o atendimento ao cliente e reduzir custos. Para isso, as atividades de distribuição e transporte – que fazem parte da última etapa da cadeia – enfrentam riscos diretamente relacionados à velocidade de entrega exigida pelos clientes e ao impacto do transporte no meio ambiente.

Ambos os aspectos requerem um foco na sustentabilidade que considere um sistema logístico que promova o desenho ideal de rotas e viagens mais curtas para diminuir as emissões que poluem o meio ambiente. Consumidores e empresas de todos os setores estão desenvolvendo cada vez mais uma consciência ambiental que colocam em prática em suas operações e no dia a dia, que também exigem de seus fornecedores diretos.

Apesar dessa forte tendência da logística sustentável, ainda existe uma preocupação sobre o risco de uma atuação sustentável (para o meio ambiente) não ser tão sustentável (financeiramente) para a empresa. Porém, essa é uma crença equivocada. Em alguns momentos, é importante fazer investimentos para ter uma logística mais sustentável – mas esses investimentos retornam em uma otimização dos recursos da empresa.

Neste artigo vamos compreender melhor a importância da logística sustentável para o futuro do atacado distribuidor. Confira!

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Encontrar o preço de venda no atacado é a chave para o sucesso do seu negócio. Afinal, o valor cobrado por cada um dos seus produtos afeta diretamente a saúde financeira da empresa – impactando no volume de vendas e na lucratividade.

Devido a vários fatores, o preço pode ser um desafio para os gestores. Definir o preço muito alto pode fazer com que você se arrisque a perder seus clientes. Mas se você definir o preço muito baixo, poderá não apenas diminuir o valor do seu produto, mas também prejudicar sua lucratividade.

Como resultado, encontrar a estratégia certa para calcular o preço de venda no atacado pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso. Confira neste artigo algumas dicas para acertar no seu cálculo.

O que é preço de venda no atacado?

O cálculo do preço de venda no atacado envolve a definição do valor que é cobrado pelos produtos dos clientes – que geralmente são varejistas.

Na fase de atacado, as mercadorias geralmente são vendidas em grandes quantidades, de modo que o preço de atacado é definido com a menor taxa possível para permitir que outros interessados na cadeia de suprimentos tenham uma margem de lucro.

Com eficiência na definição do preço de venda no atacado, é possível garantir que o preço de varejo não seja excessivamente alto. Portanto, o objetivo final é garantir um bom equilíbrio entre a criação de um negócio saudável e a obtenção de um bom lucro.

Há muitas considerações que você deve ter em mente ao definir um preço de venda no atacado. Você não deve apenas recuperar os custos de produção / aquisição e armazenamento das mercadorias, mas também obter lucro com a venda das mercadorias. Ao fazer isso, você também deve considerar o preço médio do produto no mercado, a natureza da demanda, o que seus concorrentes estão fazendo e muitos outros fatores.

Tudo isso torna o processo de fixação de preços no atacado uma tarefa delicada. Às vezes, obter a combinação certa depende de identificar qual seria um preço justo de varejo para o produto e, em seguida, trabalhar de trás para frente a partir daí.

Qual a importância de definir com cuidado o preço de venda?

A definição correta do preço de venda no atacado traz diversos benefícios para as organizações desse setor. Veja os principais deles:

Maior taxa de sucesso

A implementação de uma estratégia de preços competitivos para o seu negócio pode ajudá-lo a crescer. Os resultados de uma boa estratégia de preço de venda no atacado geralmente são evidentes após um curto período de tempo. Avaliar as implicações de longo prazo exige que o proprietário da empresa tenha a capacidade de entender efetivamente a tendência abrangente e sua posição no setor.


Enriquecer seu conhecimento sobre seu setor e concorrentes relevantes pode permitir que você tome uma melhor decisão relacionada aos negócios. Em longo prazo, isso pode aumentar suas chances de sucesso no mundo dos negócios.

Prevenir a perda de mercado

A análise de preços competitivos permite que a empresa regule a concorrência, evitando a perda de clientes e participação de mercado para os concorrentes. Ao manter uma estratégia que considera os preços praticados pelos concorrentes, os consumidores estarão menos inclinados a mudar de sua marca ou escolher produtos/serviços de seus concorrentes em detrimento dos seus, permitindo assim que você mantenha sua participação de mercado.

O monitoramento de preços dos concorrentes permite que você responda a cada movimento que seus concorrentes fazem, o que pode ajudar ainda mais no melhor posicionamento do seu negócio.

Melhore a margem de lucro

A estratégia de precificação competitiva nem sempre significa que se deva reduzir seus preços, ou precificar no ponto mais baixo do mercado. Afinal, você deve buscar uma boa margem de lucro para garantir resultados positivos para a sua empresa.

Além disso, às vezes o preço no meio da faixa, em relação aos concorrentes, funciona com a mesma eficácia e não afeta significativamente seus resultados.

Outro fator a ser considerado é se o seu produto tem elasticidade de preço. Isso significa que a mudança de preço terá um impacto significativo na demanda, pois os consumidores são mais sensíveis ao preço. Esse conhecimento pode lhe dar uma melhor visão sobre se você deve aumentar ou diminuir seus preços para se manter competitivo.

Construção de boas relações

O preço de venda no atacado possui um papel muito estratégico para toda a cadeia de suprimentos. Se você elevar muito os preços, os reflexos vão impactar não apenas o varejista, mas também o consumidor final.

Ou seja, uma boa precificação garante que você mantenha boas relações com seus clientes e ocupe um papel estratégico na cadeia. O equilíbrio está em manter uma boa lucratividade enquanto contribui com o sucesso dos seus clientes.

Como calcular o preço de venda no atacado?

A capacidade e os objetivos de cada empresa diferem, tornando o cálculo do preço de venda no atacado muito personalizado para cada empresa. Afinal, mudam os custos, despesas, margem de lucro, perfil dos clientes e muitos outros fatores.

Encontrar o equilíbrio exige cálculo meticuloso e estratégia. Se você definir o preço muito alto, corre o risco de perder clientes para concorrentes mais acessíveis. Se você definir o preço muito baixo, corre o risco de diminuir o valor de suas mercadorias e, portanto, seus lucros.

De forma geral, você usará esta fórmula para calcular o preço de venda no atacado:

Preço de venda = preço de custo total + margem de lucro

Mas primeiro, você precisa saber como chegar nesses valores, certo? Então vamos lá!

1. Faça uma pesquisa de preços de mercado

A pesquisa de mercado deve revelar quem são seus clientes, como eles interagiram com produtos semelhantes no passado, quem são seus concorrentes e tendências de preços no mercado. Fazer uma pesquisa de mercado é a melhor maneira de obter informações sobre o que outros atacadistas cobram em seu mercado e localização.

-> Confira também: Políticas de preço – como definir no e-commerce e em sua força de vendas?

2. Defina sua estratégia de precificação

Sua estratégia de preços dependerá dos resultados de sua pesquisa de mercado e de seus objetivos de negócios. As duas estratégias mais populares são os preços por absorção (baseados no custo) e os preços baseados na demanda. Se você não tiver certeza sobre qual estratégia usar, experimente ambas e determine qual funcionaria melhor para o seu negócio.

Se você optar por preços baseados na demanda, poderá pular todo o processo de cálculo e basear seu preço de atacado apenas na demanda de seus produtos. Esse método geralmente é usado para otimizar o retorno do investimento (ROI) de uma empresa e considera o que seus clientes estão dispostos a pagar e os diferentes cenários de mercado.

Já o cálculo para a precificação por absorção segue as etapas que veremos a seguir.

3. Calcule seu preço de custo

Seu preço de custo é responsável pelos vários custos envolvidos na fabricação ou aquisição do produto. Isso inclui despesas gerais, custos administrativos e custos variáveis, também conhecidos como custo dos produtos fabricados e custo dos produtos vendidos.

Para as empresas que fabricam os produtos vendidos, o custo dos produtos inclui todos os custos envolvidos na fabricação do produto, como custos de material e produção, custos de processo e despesas gerais. Já para as atacadistas que compram e revendem, esses custos incluem o preço de compra, transporte, estoque e armazenamento.

Além disso, também é importante considerar os custos de vendas, administração e despesas gerais. Isso pode incluir contas de serviços públicos, seguro, aluguel, manutenção e assinaturas de soluções de gerenciamento de negócios em nuvem.

4. Calcule sua margem de lucro

A margem de lucro representa o percentual do valor final do produto que você terá como lucro. Use esta fórmula para realizar o cálculo:

Margem de lucro líquido = (Lucro Líquido ÷ Receita) X 100

5. Calcule seu preço de atacado

Agora que você conhece o preço de custo e a margem de lucro, você pode calcular o preço de atacado somando os dois.

Imagine que você comercialize sapatos e determinado modelo possui um preço de custo de R$ 65,00. Se você deseja obter um lucro de R$ 15,00 em cada venda, o seu preço de venda no atacado deve ser R$ 80,00.

6. Analise a concorrência e os clientes

Depois de fazer o cálculo do preço de venda no atacado, é importante trazer esse valor para a sua realidade. Se o preço de venda ideal do seu tênis é R$ 80,00 mas todos os concorrentes estão trabalhando com preços inferiores, você talvez tenha que abrir mão de parte do seu lucro ou reavaliar os custos que estão incidindo sobre esse produto.

Da mesma forma, você também deve ficar atento aos seus clientes. Se os seus preços subirem, você pode afetar o desempenho dos varejistas – o que pode comprometer seus negócios em longo prazo.

Ou seja, o preço de venda no atacado não pode ficar preso a uma fórmula matemática. É preciso levar em conta as nuances do mercado para garantir o sucesso nos negócios.

-> Confira também: MERCHANDISING NO PONTO DE VENDA: A análise de concorrência no PDV

7. Avalie o faturamento e o lucro da empresa

Por fim, não deixe de avaliar o impacto dos preços praticados no faturamento e lucratividade da sua empresa. Ao analisar minuciosamente os dados coletados é possível chegar a insights de grande valor para lidar melhor com os custos, receitas e lucratividade.

Você gostou das dicas para calcular o preço de venda no atacado? Confira também o nosso Guia completo sobre descontos no atacado distribuidor!

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A logística integrada vem se inserindo, a cada dia que passa, como o caminho natural para a regulamentação das operações de transporte na realidade empresarial.

Com ela, a redução de custos e o maior rendimento dos setores relacionados ao transporte podem ser vistos como mais do que simples resultados: como uma consequência.

Mas é importante saber que a logística integrada (também conhecida como logística completa ou integral) é mais do que uma tática de redução de gastos. Ela perpassa diversos âmbitos de uma estratégia empresarial.

Quer saber o que é a logística integrada, quais são suas principais características e como o seu empreendimento pode se beneficiar das suas vantagens? Acompanhe.

Qual o significado da logística integrada?

A logística integrada é a busca pela união dos setores e a criação de cadeias de transporte – suplly chain – que, de uma forma ou de outra, influenciam no transporte de mercadorias para o seu destino final.

Com o constante acesso à informação e o florescimento de inúmeros negócios que vendem direta ou indiretamente para o consumidor final, as empresas que lidam com o transporte de mercadorias precisam estar sempre à frente das expectativas dos clientes, que, agora, não buscam apenas o produto: eles avaliam toda a experiência da compra.

Já é possível identificar a necessidade da logística integrada apenas nesse ponto. Para os clientes, o processo de entregas deve ser eficaz e trazer vantagens.

A era de esperar por um produto durante semanas chegou ao fim, sendo que, a cada dia que passa, mais e mais empresas conseguem trabalhar com prazos menores. A logística integrada é quem atua por trás dessa extrema eficiência.

Em suma, podemos dizer que a logística integrada diz respeito ao gerenciamento de toda a cadeia logística como uma única entidade, em vez de gerenciamento separado de funções e processos individuais.

→ O que a logística tem a ver com marketing? Assista ao vídeo abaixo e descubra!

Como a logística integrada pode reduzir custos e encantar clientes?

Com a união de informações e a integração de processos com soluções de automação, softwares especializados e uma comunicação interna e externa eficiente, é possível gerenciar as entregas de ponta a ponta, desde a origem do produto na indústria até o seu destino final, nas mãos do cliente.

Com a metodologia em prática, os custos operacionais são interdependentes, o que aumenta a produtividade e elimina pequenos erros operacionais, que podem se desenrolar em atrasos, multas por quebra de contratos, prejuízos com perdas de produtos, etc.

Além disso, com a logística integrada, é possível – na verdade, fundamental – a criação de cadeias de distribuição englobando fornecedores, distribuidores e pontos de venda em regime de parceria.

Dessa forma, o poder competitivo de todos os envolvidos nessa “aliança” se torna muito maior, e a sua influência, por conseguinte, também.

O que é a gestão da logística integrada?

Dentro disso, também precisamos rememorar o conceito de gestão integrada de logística. Ele se refere à utilização de várias fontes e canais para atender à demanda do cliente no tempo ideal.

Para isso, os recursos necessários que serão utilizados para atender à necessidade são adquiridos, e variam de recursos humanos, materiais, tecnológicos, entre outros.

A partir daí, todos os esforços são feitos para atender à demanda do cliente em tempo hábil pela participação ativa de todos os recursos. São empregadas diversas operações, como transporte, distribuição física, gerenciamento de estoque etc.

Quais são as principais características da logística integrada?

Vejamos algumas atividades estão fortemente relacionadas à logística integrada. São elas:

Distribuição física

Trata do processamento de pedidos, do transporte, da estocagem de produtos acabados e do armazenamento final dos produtos.

Gerenciamento de materiais

Conjunto de ações e medidas que visam suprir todas as áreas da empresa com os materiais físicos necessários para que os setores desenvolvam suas atividades.

Podemos dizer, portanto, que se trata da área responsável pela reposição contínua dos itens que entram na companhia, desde a matéria-prima para fabricação de produtos aos materiais que dão suporte a outras tarefas, como suprimentos de escritório e embalagens.

Engenharia Logística

A engenharia logística pode ser entendida como o campo do conhecimento que auxilia o desenho de processos tecnológicos, logísticos e de infraestrutura. Em termos práticos, o objetivo é oferecer suporte a um gerenciamento mais eficaz em todas as interfaces de uma cadeia produtiva.

Em primeiro plano, é feita uma análise sobre os métodos de trabalho implementados. A partir daí, realizam-se diagnósticos e recomendações sobre quais ações podem ser colocadas em prática visando melhoria de processos — como, por exemplo, o tempo adequado para cada atividade, fatores que afetam o desempenho e o layout das operações.

Os projetos de engenharia logística contam com a cooperação de gestores, profissionais de logística, clientes, fornecedores e outros membros da cadeia de abastecimento. Dessa forma, melhores soluções são estruturadas para lidar com problemas operacionais.

Logística de negócios

A Logística Empresarial é responsável por quatro atividades essenciais: aquisição, movimentação, armazenamento e entrega de produtos.

Essa área de atuação surgiu da necessidade das empresas de eliminar falhas no fornecimento de produtos e otimizar toda a operação logística, até a entrega ao consumidor final.

Gestão de logística

A gestão logística consiste na administração dos fluxos logísticos de sua empresa, aqueles que envolvem as atividades relacionadas à produção de mercadorias ou à compra de produtos, ao armazenamento e à distribuição das mercadorias.

Essas operações exigem cuidados especiais do gestor e sua equipe, podendo trazer economia à empresa se forem conduzidas da forma correta.

As melhoras práticas na área buscam zelar por uma gestão enxuta da cadeia logística, na tentativa de evitar desperdícios, aumentar a produtividade e agilizar processos.

→ Ouça o MáximaCast abaixo e confira porque a torre de controle é a melhor estratégia para alavancar os resultados da sua logística!

Gerenciamento de distribuição

O gerenciamento da distribuição se refere à supervisão do movimento de produtos acabados de uma manufatura ou fornecedor até o usuário final.

Esse processo contempla diversas atividades, o que inclui armazenamento, gerenciamento de estoque, separação e embalagem do armazém, e a própria distribuição.

Desde que bem executado, o gerenciamento de distribuição melhora o processo de atendimento de pedidos, a taxa de giro de estoque, as margens de lucro, a agilidade da cadeia de suprimentos e, em última instância, a satisfação do cliente.

Suply Chain

Supply Chain pode ser entendido como a integração da empresa com todas as firmas da cadeia de suprimentos, em que fornecedores, clientes e provedores externos de meios logísticos compartilham informações e planos necessários para tornar o canal mais eficiente e competitivo.

Também podemos destacar as principais operações envolvidas no modelo logístico integrado:

  • Logística de entrada: é referida como suprimento ou fornecimento físico; lida com o relacionamento entre a empresa e seus fornecedores; aborda o fluxo de materiais dos fornecedores para a fábrica ou para as operações de serviço;
  • Conversão/operações: trata da relação logística entre as instalações da firma; aborda como mercadorias e materiais se movem entre as estações de trabalho dentro das operações;
  • Logística de saída: é a relação logística entre a empresa e seus clientes; o movimento do produto finalizado da fábrica (ou do centro de distribuição) para o cliente final.

Quais benefícios práticos a logística integrada oferece?

Um dos principais benefícios relacionados à logística integrada é a redução dos custos operacionais. Afinal, com a otimização e maior agilidade de processos, o esperado é que os custos associados a diferentes operações diminuam.

Para entender como isso se dá na prática, devemos imaginar a integração funcionando como uma espécie de tradutor em uma “Torre de Babel”. Isto é, em meio a uma operação altamente complexa, esse recurso auxilia na transição dos fluxos de trabalho entre diferentes pontos de contato.

Com isso, temos todos os processos funcionando de forma complementar e alinhada, o que diminui o retrabalho, bem como os prejuízos com paradas de produção desnecessárias e os inconvenientes gerados por improvisos para reparar falhas ocorridas em outras etapas.

As melhorias nas áreas de organização e controle também são notáveis. Afinal, sem o emprego da logística integrada, as atividades próprias dessa interface do negócio não são executadas a contento. Já com a integração, é possível assumir uma visão global dos processos.

Em outras palavras, podemos dizer que o gestor passa a ser capaz de avaliar o impacto da mais simples ação executada em qualquer estágio da cadeia produtiva. Estamos falando de algo difícil de observar para quem executa a tarefa. No entanto, depois de ser informado sobre o problema, o operador poderá proceder com a mudança.

Como resultado da diminuição do retrabalho e da organização mais bem elaborada, a melhora da produtividade é uma consequência natural e esperada. Há uma compreensão clara de cada setor sobre o seu papel no processo de logística, e isso permite uma sinergia que melhora a dinâmica de trabalho.

Por fim, devemos destacar a melhoria sensível que se pode ter no relacionamento mantido com os parceiros do negócio. Os fornecedores, por exemplo, ao receber feedbacks úteis, podem oferecer soluções mais ágeis para eventuais problemas de logística. Já os clientes, por todo o trabalho de integração realizado, serão naturalmente mais bem atendidos.

Vejamos, então, um resumo dos principais benefícios relacionados a logística integrada:

  • Agilidade dos processos produtivos (para fabricantes e também distribuidores);
  • Processos mais organizados, fluidos e ágeis;
  • Informações mais confiáveis, sempre atualizadas e disponíveis para decisões mais certeiras;
  • Redução geral de custos dos processos logísticos;
  • Redução de desperdícios produtivos;
  • Diminuição significativa do tempo de movimentação de mercadorias;
  • Alinhamento e melhor coordenação de todos os processos;
  • Planejamento mais inteligente e, portanto, mais eficaz;
  • Criação de vantagens competitivas para o negócio como um todo.

→ No vídeo a seguir, entenda como a logística integrada pode reduzir custos operacionais na cadeia de distribuição:

Como a logística integrada é operacionalizada?

A logística integrada age em algumas frentes fundamentais para funcionar corretamente, sendo que elas podem ser diferentes de empresa para empresa por conta da realidade, da complexidade do produto, dos perfis dos consumidores e do negócio (B2B e B2C, por exemplo) etc.

Administração

Essa faceta da logística integrada diz respeito à administração dos processos de produção da mercadoria, bem como a negociação de aquisições, estocagem, a garantia da qualidade, gestão do transporte, dentre outros.

Nesse momento, é de grande importância estabelecer parcerias com os seus fornecedores principais, que, muitas vezes, acabam sendo as indústrias de manufatura. Esse é o primeiro elo na cadeia de distribuição, e deve ser feito com esmero para reduzir custos e aumentar a velocidade da produção e distribuição.

Movimentação

Aqui, se regulam as operações de transportes relacionadas à captação de matéria-prima para a produção pela indústria, seu acondicionamento adequado, o entendimento de rotas e a otimização de todos os processos relacionados ao translado entre os integrantes da suplly chain.

Destino final

É nessa fase que, normalmente, são colhidos os louros da logística integrada. Caso tudo corra bem nas fases anteriores e o trabalho de gestão tenha sido feito satisfatoriamente, o fluxo de entregas será muito mais eficiente e não trará prejuízos.

Mas, ainda assim, há alguns pontos a se considerar no destino final das mercadorias, como o controle da devolução de mercadoria, a correta identificação de prazos, relacionamento com o cliente ou o PDV e a procura de parcerias com transportadoras, que são fundamentais para fechar com chave de ouro o seu sistema de logística integrada.

Quais variáveis tornam viável a logística integrada nas empresas?

Existem variáveis ​​que influenciaram (e seguem influenciando) a avaliação e o crescimento da logística integrada nas organizações nos últimos tempos, tais como:

Consciência do consumidor

Uma das mais visíveis é o crescimento da consciência do consumidor e do conceito de marketing. Por exemplo, uma linha de produtos expandida para atender à crescente procura demanda mais seleções.

Esta expansão coloca grande pressão nos canais de distribuição para mover mais produtos e manter os custos baixos, especialmente em transporte e estoque.

Evolução tecnológica

Um segundo fator é a introdução da tecnologia. Nos últimos anos, especialistas em computação e gerentes de logística integrada rapidamente encontraram uma infinidade de aplicativos de computador para logística.

Essas aplicações oferecem ainda mais eficiência no encaminhamento e agendamento de transporte, controle de estoque, layout e design de armazém, e em todos os aspectos da logística integrada.

Na verdade, os computadores e dispositivos, bem como os sistemas, permitem a logística integrada gerenciada para o sistema logístico integrado modal e, em seguida, facilitam análises dos efeitos das mudanças propostas.

Mudanças econômicas

A terceira variável, que levou ao crescimento da logística integrada, foi a economia mundial nas décadas de 1970 e 1980. A recessão global e o aumento das taxas de juros fizeram com que muitas empresas voltassem a atenção para reduzir a vantagem de custo; e empresas foram obrigadas a reavaliar as necessidades gerais de transporte.

Além disso, as taxas de juros crescentes chamaram a atenção para a manutenção de níveis mínimos de estoque por conta do custo de capital.

Novas práticas de gestão

Por fim, também temos que destacar que um fator que afeta a logística integrada é o surgimento de novos métodos e estratégias de gestão. O crescimento da produção just-in-time, gestão de suprimentos, transporte e intercâmbio eletrônico de dados nas décadas de 80 e 90, por exemplo.

Como os fabricantes e distribuidores abraçaram essas novas práticas, o gerenciamento de logística integrada acabou sendo uma consequência. Isso porque elas exigem, entre outras coisas, a otimização do transporte de entrada e saída e um gerenciamento de inventário mais eficiente.

Como implementar a logística integrada no seu negócio?

Por fim, apresentamos, a seguir, algumas dicas para que você possa implementar uma estratégia de logística integrada na sua empresa. Confira!

Melhore a comunicação

De início, é muito importante tornar os fluxos comunicacionais da sua empresa mais eficientes. Aqui, estamos falando da comunicação entre os departamentos, mas também dentro da própria equipe diretamente ligada à logística.

Por exemplo, ao garantir que áreas como compras, relacionamento com o cliente e departamento comercial tenham acesso aos dados atualizados de estoque e distribuição, a integração se torna possível. Pense em todos os outros processos que se tornariam mais eficazes por estarem melhor integrados.

Implemente ferramentas tecnológicas

Outro fator fundamental, conforme já pontuamos, é a utilização de sistemas de informação e análise. Ferramentas tecnológicas destinadas à integração dos processos vão tornar o seu negócio mais conectado e, consequentemente, a logística terá uma gestão e uma operação mais integrada.

Engaje as equipes na integração

Também não podemos nos esquecer do fator humano (ele, aliás, é a grande chave da logística integrada). É fundamental sensibilizar os profissionais e os times para a importância da logística integrada.

E você pode fazer isso fomentando a cultura de inovação, seja por meio do exemplo dado pelos líderes ou também por treinamentos e capacitações patrocinados pela empresa.

Conclusão

Ser capaz de integrar instalações, departamentos e trabalhadores é vital no mundo competitivo de hoje. No entanto, não é possível alcançar isso sem assumir que essa é uma missão estratégica.

Ou seja, é preciso saber qual o tipo de gestão logística se quer praticar; como se quer que a logística contribua para cada tipo de empresa..

Ter esse nível de planejamento de negócios ajuda a superar a simples ideia de que logística está simplesmente movimentando mercadorias de um ponto para outro.

Isso não é algo que afeta apenas as multinacionais. Empresas de qualquer porte devem elaborar um plano de logística integrada para definir a maneira como desejam atender seus clientes e garantir lucratividade.

Como vimos, a logística integrada é mais sobre uma nova forma de gestão do que a inserção de métodos e ferramentas.

Portanto, colocá-la em prática requer um novo olhar para a forma como os processos logísticos são administrados. Entendendo isso, implementar técnicas e recursos é um passo inevitável e, quando bem coordenado, acertado.

E aí, o que achou da logística integrada? Você está pronto para aplicá-la em seu negócio? Fale conosco agora mesmo para saber como podemos te ajudar!

  Em vez de ler, que tal ouvir? Comparar preços com a concorrência é uma prática extremamente recomendável, tanto que chega até a ser necessária. Vamos pensar juntos por um momento: de onde vem a sua precificação? Com base em que você identifica quais são melhores os preços? Como você sabe qual será a recepção dos seus clientes? Se não você não comparar os preços, as respostas para essas perguntas terminam ficando superficiais, algo que você simplesmente não pode aceitar no seu negócio, que se beneficia da profundidade das análises realizadas. Leia mais

Em vez de ler, que tal ouvir? 

A partir de abril de 2022, todo medicamento distribuído em território nacional deverá estar catalogado e serializado, sob exigência da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pelo Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). O rastreio de medicamentos é uma das principais determinações trazidas pela Resolução da Diretoria Colegiada – 319, ou simplesmente RDC 319. 

A regulamentação impacta diretamente a operação de atacados distribuidores em todo o país que trabalham com produtos medicamentosos. E para entender como adequar a logística de sua empresa às novas exigências da Anvisa, confira, a seguir, os principais tópicos da RDC 319.  

O que é uma RDC? 

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) são normatizações propostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA. Esse instrumento visa garantir a implementação de boas práticas na oferta de produtos e serviços com alguma interface com a área de saúde. 

Para cada mercado, em específico, existem RDC’s que trazem padrões e responsabilidades tanto para as empresas quanto para os profissionais, sendo elas divididas entre as seguintes categorias:  

  • Agrotóxicos; 
  • Alimentos; 
  • Cosméticos; 
  • Farmacoterapia; 
  • Gestão Interna; 
  • Insumos Farmacêuticos; 
  • Laboratórios Analíticos; 
  • Medicamentos; 
  • Organização e Gestão do SNVS; 
  • Portos, Aeroportos e Fronteiras; 
  • Produtos para a Saúde; 
  • Saneantes; 
  • Sangue, Tecidos, Células e Órgãos; 
  • Serviços de Interesse para a Saúde; 
  • Serviços de Saúde; 
  • Tabaco; 
  • Temas Transversais. 

Rastreio de medicamentos: principais disposições da RDC 319 

Vejamos, então, quais são as principais disposições da RDC 319. 

Código único na caixa de embarque 

A RDC 319 dispõe que a caixa de embarque terá que trazer um código unificado capaz de identificar todos os demais códigos dos medicamentos (IUM) que estão sendo transportados para rastreio de medicamentos. O código em questão deverá ser gerado no momento da expedição dos produtos. 

Modificações nas embalagens para se adequarem ao SNCM 

Em relação às embalagens, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária prevê que quaisquer modificações necessárias para atender à RDC 319 são classificadas como alterações de rotulagem, sendo passíveis de notificação, embora não haja a necessidade de aprovação prévia pelo órgão. 

Na prática, isso significa que as empresas podem fazer a modificação antes da aprovação da Anvisa, mas não podem deixar de reportar as alterações à agência. 

Serialização por empresas importadoras 

Outra mudança relevante refere-se à serialização dos medicamentos, que passa a ser permitida também para empresas importadoras de fármacos detentoras de registro e que não tenham certificações do tipo AFE ou AE. 

Quem se enquadra nesse caso está autorizado a imprimir as informações relativas ao IUM e o respectivo Datamatrix nas embalagens comerciais lacradas dos medicamentos importados. A Anvisa ainda pondera que a serialização deve ser formalizada no âmbito de contratos de terceirização entre o detentor do registro e a empresa fabricante contratada. 

Ouça o Máximacast abaixo e veja como a torre de controle logística é uma grande aliada na sua gestão!

Comunicação com a Anvisa 

Conforme disposto no Art. 11 da RDC 157, “cada membro da cadeia de movimentação de medicamentos deverá registrar e comunicar eletronicamente os dados correspondentes às instâncias de eventos ocorridas com o medicamento sob sua custódia”, sendo os prazos para a comunicação os seguintes: 

I – Em até 3 (três) dias úteis para os detentores de registro;

II – Em até 5 (cinco) dias úteis para os distribuidores;

III – Em até 7 (sete) dias úteis para os dispensadores. 

Com a RDC 319, os prazos já estabelecidos poderão ser ampliados mediante justificativa. A resolução também determina que os membros da cadeia produtiva serão os responsáveis pela veracidade dos dados enviados à Anvisa, devendo ainda informar medidas corretivas relacionadas a qualquer irregularidade ou alertas sanitários relacionados aos produtos ou membros da cadeia com quem se relaciona. 

Gestão de risco 

Através da nova resolução, no Art. 19, a Anvisa esclarece que vai aplicar análise de risco sanitário para direcionar as atividades do SNCM, considerando os critérios relativos à: 

I – Classe e classificação de risco do medicamento;

II – Tipo de movimentação;

III – Histórico de roubos, furtos e falsificações do medicamento;

IV – Relevância e criticidade do medicamento nas políticas e programas de saúde pública;

V – Resultados de análise laboratoriais;

VI – Alertas sanitários nacionais e internacionais;

VII – Histórico de conformidade da empresa;

VIII – Amostragem aleatória. 

Glossário do RDC 319 

O RDC 319 é uma regulamentação cercada de termos técnicos. Muitos deles não são do conhecimento de quem atua no atacado distribuidor, não é mesmo? 

Pensando nisso, trazemos, a seguir uma espécie de glossário com os principais termos explorados pela regulamentação de rastreio de medicamentos.   

  • Detentor de registro: fabricante ou importador, responsável pelo registro do medicamento de uso humano regulado pela Anvisa (RDC Anvisa nº 157/2017, art. 3º, IV); 
  • Distribuidor: membro da cadeia de movimentação de medicamentos que armazena o medicamento como intermediário em qualquer posição na cadeia entre o detentor de registro e o dispensador (RDC Anvisa nº 157/2017, art. 3º, VI). 
  • GTIN: número Global de Item Comercial (GTIN, sigla em inglês de Global Trade Item Number), é o identificador-padrão de artigo comercial, internacionalmente reconhecido, com quatorze dígitos (RDC Anvisa nº 157/2017, art. 3º, XIII). 
  • IUM: identificador de Unidade de Medicamento (RDC Anvisa nº 157/2017, art. 6º). O IUM é a unidade de informação fundamental no contexto do SNCM, sendo o nível de granularidade mais baixo a possibilitar o rastreio de medicamentos neste sistema. 
  • IET: identificador de Embalagem de Transporte (RDC Anvisa nº 157/2017, art. 7º). As movimentações de medicamentos ao longo da cadeia de produtos farmacêuticos podem ocorrer de forma agregada, ou seja, quando um ou mais IUM estão acondicionados em uma embalagem de transporte. Para facilitar o rastreio de medicamentos acondicionados em embalagens de transporte, foi criado o conceito de Identificador de Embalagem de Transporte (IET), caracterizado por ser o código de uma dada embalagem que agrupa um ou mais IUM. Este identificador deve estar presente no momento da expedição da embalagem. 
  • Procurador: pessoa física e/ou jurídica autorizada a se comunicar com a Anvisa em nome de um dado membro da cadeia de movimentação de medicamentos. [R&B]. 

Desafios e benefícios relacionados ao RDC 319 

Depois de explorarmos os principais tópicos de rastreio de medicamentos relacionados ao EDC 319, vejamos quais são os desafios e benefícios dessa regulamentação. 

Logística 

A implementação do rastreio de medicamentos representa um grande desafio operacional e logístico para toda cadeia produtiva do setor. A boa notícia é que a disponibilidade de soluções tecnológicas aumentou significativamente desde a implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos. 

Recursos, como sistemas de controle modular que cobrem todo o espectro de inspeção de impressão de código em embalagem – inclusive capaz de verificar códigos DataMatrix, já são amplamente ofertados no mercado a preços acessíveis. 

Controle de origem 

Um dos grandes benefícios relacionados ao rastreio de medicamentos diz respeito ao controle de origem. Com isso, o combate a falsificações pode ser feito de forma mais eficiente. 

 

Controle de prazo de validade 

O código impresso na caixa facilita o controle de estoque e o descarte de produtos fora do prazo de validade. 

Veja como um sistema WMS pode ser um grande auxiliar: 

Desvios e furtos 

Em função do maior controle no rastreio de medicamentos em relação à origem e trânsito de produtos medicamentosos, espera-se uma redução de desvio e furtos de produtos e insumos. 

Otimização de controle nas distribuidoras 

Processos de controle de inventário serão aplicados a cada unidade e não mais ao lote de cada produto farmacêutico. 

Recall 

Mediante a necessidade de retirar um produto farmacêutico de circulação, tanto a indústria, como o atacado distribuidor e os órgãos reguladores contarão com facilidade na localização do medicamento, contribuindo para um recall eficiente.  

As adequações necessárias às determinações da RDC 319 representam um desafio logístico para toda a cadeia produtiva de fármacos, em especial para o atacado distribuidor. A boa notícia é que já existem no mercado soluções tecnológicas capazes de facilitar a operação de empresas do setor. 

Esse é o caso dos sistemas de gerenciamento para centro de distribuição. Com esse recurso, é possível manter um controle apurado sobre as atividades de: 

· Agendamento de entregas; 

· Recebimento de mercadorias 

· Armazenagem; 

· Convocação ativa; 

· Movimentação de produtos; 

· Expedição; 

· Inventários; 

· Separação Pick-by-Voice; 

· Geração de relatórios. 

Ficou interessado? Confira como nosso sistema de logística integrada pode fazer a diferença em seu atacado distribuidor.

 

Em vez de ler, que tal ouvir?

 

O processo do planejamento orçamentário é determinante para o sucesso das empresas do ramo atacado distribuidor. Afinal, saber como lidar com o dinheiro que entra no caixa da empresa garante que todas as áreas do negócio funcionem com eficiência.

Entretanto, o planejamento orçamentário ainda é visto como um desafio por muitos gestores. E, quanto mais esse processo é deixado de lado, maiores são as consequências negativas vivenciadas pela empresa.

Quer descobrir como superar as dificuldades e criar um planejamento orçamentário eficiente no seu atacado distribuidor? Então confira as dicas que preparamos neste artigo! Leia mais

Em vez de ler, que tal ouvir?

O atacado distribuidor é um mercado em constante crescimento. Assim como novas oportunidades estão sempre surgindo, os conceitos de logística também vão evoluindo para designar novos serviços, tecnologias e processos. 

Por conta disso, manter-se atualizado é fundamental para qualquer empresa do atacado distribuidor que deseja se manter no topo. Afinal, aplicar rapidamente os novos conceitos de logística pode garantir uma ótima vantagem competitiva. 

Mas, afinal, quais são os conceitos de logística que todo atacado distribuidor precisa conhecer? Confira ao longo deste artigo! 

Como se manter atualizado no mercado logístico? 

A logística é um dos pilares do atacado distribuidor, certo? A eficiência para lidar com todos os processos de recebimento e entrega de mercadorias é vital para o sucesso neste mercado. Por conta disso, ficar de olho nas novidades também é determinante. 

Mas como se manter atualizado em relação aos conceitos de logística? 

Felizmente, o mundo digital abre diversas portas para acesso a informações de valor. Você pode acompanhar portais ligados ao setor (sites, canais no Youtube, notícias), newsletters e blogs sobre conteúdo que abordam o mundo da logística para o atacado distribuidor. 

Confira também: Novo modelo de documentos obrigatórios para o transporte de carga em 2022 

12 conceitos de logística importantes para o atacado distribuidor 

Veja a seguir os principais conceitos de logística que você precisa conhecer: 

1. Logística 

Vamos começar pelo conceito mais básico: logística. 

A logística pode ser entendida como um componente da cadeia de suprimentos que é usado para atender às demandas dos clientes por meio do planejamento, controle e implementação da movimentação e armazenamento de mercadorias da origem ao destino. 

O processo de logística geralmente envolve a integração do fluxo de informações, movimentação de materiais, produção, embalagem, estoque, transporte, armazenagem, entre outros processos que podem ser acrescentados. 

2. Logística de suprimentos 

A logística de suprimentos refere-se aos processos de planejamento, implantação e controle do fluxo de movimentação e armazenagem de matéria-prima e insumos. Esse processo tem com finalidade atender às necessidades de materiais para a operação – garantindo que os produtos sejam fabricados dentro do prazo de entrega. 

3. Logística de distribuição 

A logística de distribuição engloba o planejamento, realização e controle da movimentação de mercadorias. Trata-se de um sistema logístico interorganizacional que tem como finalidade tornar o canal logístico do fornecedor ao cliente eficiente – especialmente em termos de custos e desempenho. 

4. Logística de produção 

A logística de produção inclui a gestão e a otimização dos processos de armazenagem e movimentação de materiais nas instalações vinculadas a um centro de fabricação. Para isso, engloba todos os processos logísticos: desde a compra de matérias-primas até a criação do produto. 

5. Cadeia de suprimentos (supply chain) 

Em sua forma mais simples, uma cadeia de suprimentos, que é outro dos conceitos de logística, engloba as atividades exigidas pela organização para entregar bens ou serviços ao consumidor. Ou seja, uma cadeia de suprimentos tem foco nas atividades principais dentro da organização, necessárias para converter matérias-primas ou componentes em produtos ou serviços acabados. 

6. Modais de transporte 

Os modais de transporte se referem à forma como as mercadorias serão transportadas dentro do processo de logística. Todos eles são extremamente importantes e desempenham um papel significativo. No entanto, existem muitas diferenças em termos de preço, mercadorias enviadas, distância de trânsito, etc. Embora alguns modais possam ser a solução perfeita para um negócio, eles também podem ser absolutamente inúteis para outro negócio. 

Veja quais são os principais modais de transporte: 

Transporte marítimo 

O transporte marítimo é a maneira mais popular de transportar grandes volumes de mercadorias para o exterior. Comparado ao modal aéreo, o modal marítimo é uma opção muito mais econômica, mas também é uma opção bastante lenta. 

Esse modal de transporte funciona melhor para empresas que precisam movimentar mercadorias em uma distância superior a 400 km. Além disso, funciona para cargas de grandes dimensões, perigosas, líquidas e de formato fora do usual. 

O transporte marítimo é comum entre empresas de grande e médio porte porque elas precisam de remessas globais regularmente. A carga é empilhada em contêineres que são posteriormente carregados nos navios. 

Transporte aéreo 

Provavelmente o modo de envio mais sofisticado, o transporte aéreo é uma maneira confiável e extremamente rápida de enviar mercadorias. Obviamente, a velocidade extraordinária tem um preço mais alto. Por causa de seu custo maior, o transporte aéreo é usado principalmente por empresas maiores, mas as pequenas empresas também o utilizam em alguns casos. 

Esta opção, que é um dos conceitos de logística que você deve conhecer, é a solução perfeita para empresas de varejo e indústrias leves. Essencialmente, existem aeronaves especializadas para cargas pesadas, mas, em geral, os aviões não são desenvolvidos para lidar com cargas superdimensionadas de formato incomum. 

Transporte rodoviário 

O transporte rodoviário é o meio de transporte mais popular, usado com mais frequência e mais procurado. Funciona para todos, desde carregadores individuais até grandes empresas. Além disso, o transporte rodoviário vem com uma grande variedade de equipamentos e modos de transporte. 

Transporte ferroviário 

O transporte ferroviário desempenha um papel crucial nas remessas intermodais e é mais barato e mais ecológico do que o transporte rodoviário. O modal ferroviário é melhor usado para longas distâncias pré-planejadas. 

Um dos benefícios do transporte ferroviário é que não é preciso fazer paradas frequentes e o consumo de combustível é muito baixo. Investimentos significativos em transporte intermodal nas últimas décadas o tornaram mais confiável, econômico e orientado a serviços em vários países do mundo – mas no Brasil ainda é pouco usado. 

Transporte Intermodal e Multimodal 

Escolher o meio de transporte certo pode ser difícil, especialmente se você tiver uma rota longa e complicada. Os transportes intermodal e multimodal resolvem esse problema, pois são dois tipos de modos de transporte combinados. Geralmente, o transporte intermodal e multimodal sugere a combinação de transporte rodoviário, ferroviário, marítimo ou aéreo para um único envio. 

Geralmente, o intermodal e o multimodal podem ser muito benéficos para o embarcador em termos de preço e flexibilidade. A única diferença entre os dois métodos é que o intermodal é tratado com uma única fatura, enquanto o multimodal vai com faturas separadas de todas as transportadoras envolvidas. 

7. Logística reversa 

A logística reversa é um dos conceitos de logística que se refere a todos os procedimentos associados a devoluções de produtos. No geral, significa transportar os produtos no caminho contrário ao da entrega na cadeia de suprimentos. 

Normalmente, a logística lida com os processos que levam o produto até o cliente, certo? Já a logística reversa representa o retrocesso da mercadoria pelo menos um passo na cadeia de suprimentos. Ou seja, as mercadorias passam do cliente para o distribuidor ou para o fabricante. 

Qualquer processo ou gestão que ocorre depois da venda do produto envolve logística reversa. Se o produto apresentar um defeito, o cliente devolverá o produto. Neste caso, é preciso garantir que o produto seja entregue do cliente para a distribuidora ou para o fabricante. 

8. Cross docking 

O cross docking é outro dos principais conceitos de logística, e é um processo que remove o elo de “armazenamento” da cadeia de suprimentos. Ou seja, os produtos são descarregados de um caminhão ou vagão de trem, classificados e recarregados diretamente em caminhões de saída ou vagões para continuar sua jornada. 

Com isso, os produtos que vão para o mesmo destino podem ser facilmente consolidados em menos veículos de transporte. Alternativamente, grandes remessas também podem ser divididas em grupos menores para facilitar a entrega. O resultado final em ambos os cenários é uma cadeia de suprimentos mais enxuta e eficiente. 

Existem dois tipos de cross docking:  

  • Diretas ou pré-distribuídas: as mercadorias já estão separadas e precisam apenas ser recebidas pelas unidades de saída previamente organizadas de acordo com os locais de entrega. Este é o modelo mais básico, pois os produtos não exigem muito manuseio. 
  • Indiretas ou consolidadas: as mercadorias são recebidas e deslocadas para um local intermediário ou área de picking onde são separadas e organizadas para serem enviadas aos diferentes destinos. 

9. Order fulfillment 

Order fulfillment é um dos conceitos de logística que se refere ao atendimento do pedido do cliente. Ou seja, todo o conjunto de operações necessárias para que uma entrega seja considerada realizada – desde o recebimento do pedido até o momento da entrega do produto ao cliente final

O processo começa com um cliente fazendo um pedido e termina quando ele o recebe. No entanto, se o comprador quiser devolver um produto, o order fulfillment também gerencia a transação de devolução. 

Aqui está uma visão geral das etapas envolvidas no processo de order fulfillment:  

  • Recebimento de remessas de estoque 
  • Armazenamento de inventário 
  • Processamento de pedido 
  • Envio 
  • Processamento de devoluções 

10. Demand Driven 

Demand Driven é uma metodologia que atua em pedidos baseados em ordens reais de vendas, em vez de ser baseado em previsões. O objetivo dessa atividade é o atendimento das necessidades do mercado comercial moderno – permitindo a criação de uma cadeia de suprimentos robusta que opera mesmo diante de problemas críticos. 

Na prática, a empresa que implementa o conceito de Demand Driven aumenta os níveis de qualidade no atendimento ao cliente, redução dos custos de operação, agilidade e volume de estoques mais precisos. 

Para que isso ocorra, são usadas ferramentas eficientes para o planejamento e a execução das demandas logísticas. Assim, a empresa pode criar estoques em locais estratégicos para absorver as variabilidades e volatilidades da demanda – sem perder o controle, a capacidade de resposta e a visibilidade. 

11. Logística 4.0 

Na Logística 4.0, toda a cadeia está conectada: fabricantes, distribuidores, varejo, clientes finais e assim por diante – tudo isso para atender à necessidade de maior visibilidade e controle de todo o fluxo de produtos. 

Para viabilizar essa conexão na cadeia de suprimentos é preciso muita tecnologia, tais como sistemas de gestão integrados, controle de entregas, armazenagem, IoT (Internet of Things), dentre outros. 

Saiba mais sobre a Logística 4.0 neste vídeo: 

https://www.youtube.com/watch?v=PvHjygp7aEg

12. Torre de controle logística 

A torre de controle logística visa fornecer maior visibilidade entre os parceiros comerciais. Trata-se de um hub central de coleta de dados que organiza os dados e os distribui para as partes interessadas em um formato consistente. 

Ela captura análises em tempo real e permite que os provedores de logística melhorem suas operações, se tornem mais flexíveis às crescentes demandas dos consumidores e, por fim, melhorem a visibilidade da cadeia de suprimentos de ponta a ponta. 

Siga acompanhando os conceitos de logística! 

E aí, o que você achou dos principais conceitos de logística? Quais deles você já está aplicando no seu atacado distribuidor? 

Esses são apenas alguns dos conceitos e tendências que são aplicados atualmente no mercado. Entretanto, é importante estar sempre aprendendo mais sobre esses conceitos e ficar de olho nas novidades que surgem a todo instante. 

Além disso, você pode descobrir mais conceitos de logística para o atacado distribuidor no dicionário desenvolvido pela MáximaTech. Acesse gratuitamente agora mesmo!

 

Em vez de ler, que tal ouvir este artigo?

 

A estruturação de uma equipe de força de vendas se tornou um objetivo de milhares de empresas dos mais diversos segmentos que desejam potencializar seus resultados. Afinal, essa estratégia representa uma otimização e integração de esforços nas áreas de vendas e marketing.

Diferentemente de uma equipe tradicional de vendedores, o grupo de profissionais treinados para se tornar a força de vendas de uma empresa está preparado para ir além de uma abordagem meramente comercial junto a clientes e potenciais clientes.

Seu trabalho é marcado por um elevadíssimo comprometimento com resultados, capacidade analítica e conhecimento aprofundado nas áreas de marketing, atendimento e, é claro, em relação à própria solução oferecida pela empresa.

Ao mesmo tempo, sabemos que não é simples treinar e estruturar uma equipe para executar uma estratégia como essa. A boa notícia é que, no artigo de hoje, trazemos as principais informações que você precisa saber para chegar ao seu objetivo. Acompanhe.

O que é força de vendas?

Uma equipe de força de vendas não pode ser confundida com uma equipe de vendas. E para melhor compreender essas diferenças, vejamos o que caracteriza aquele grupo:

  • Foco em atração: mais do que fechar negócio, uma equipe de força de vendas tem por objetivo prospectar e qualificar o relacionamento com os chamados leads. Nessa troca, os profissionais devem estar prontos para empregar a melhor abordagem segundo a propensão de um potencial cliente de realizar uma compra. Isto é, ele deve compreender as dores do cliente e identificar qual informação ou solução deve oferecer em cada momento.
  • Elevada performance: como vimos, a equipe de força de vendas tem uma grande preocupação com performance. Todo o trabalho é orientado por resultados, e os profissionais estão prontos para cumprir metas, por mais ousadas que elas sejam.
  • Abordagem consultiva: a equipe de força de vendas também é conhecida por empregar uma abordagem consultiva no relacionamento mantido com clientes e potenciais clientes. Na prática, isso significa que os profissionais são profundos conhecedores do mercado em que atuam e, consequentemente, do próprio serviço ou produto oferecido pela empresa. Em qualquer tratativa, o vendedor treinado para atuar como força de vendas está propenso a ouvir para estabelecer um diagnóstico completo da demanda do cliente e, então, oferecer uma solução altamente personalizada, capaz de atender à necessidade de quem recorre à empresa.

Como funciona a força de vendas?

O trabalho de uma equipe de força de vendas deve ser orientado por objetivos especificados. Em termos práticos, estamos falando de um roteiro a ser seguido, capaz de orientar cada ação sob responsabilidade do profissional.

Vejamos, então, uma breve descrição sobre esses objetivos:

  • Prospecção: é a procura por novos clientes, sejam eles potenciais, ou indicações;
  • Definição de alvo: é a decisão de alocação sobre o tempo, que deve ser dividido entre clientes potenciais e atuais;
  • Comunicação: constitui-se na comunicação eficiente entre empresa e clientes a respeito dos produtos e serviços;
  • Venda: refere-se à abordagem, argumentação, apresentação, objeções, resposta e fechamento do negócio entre empresa e cliente;
  • Serviço: é a prestação de diferentes incumbências, como assistência técnica, consultoria, entrega e orientação sobre financiamento;
  • Coleta de informações: é o processo de aplicação de uma pesquisa de mercado para reunir informações;
  • Alocação de produtos: é a decisão sobre quais clientes receberão produtos escassos durante períodos de privação.

Como estruturar uma equipe de força de vendas?

Distribuição geográfica

Muito empregada na indústria, a distribuição geográfica garante que um profissional esteja alocado em uma região amplamente conhecida por ele. Imagine, por exemplo, que exista uma clara distinção entre clientes de zona urbana e rural. Nesse caso, o perfil profissional para cada região será diferenciado.

Distribuição por produtos

Esse modelo é mais direcionado para venda de produtos e serviços altamente especializados. Para ser conhecedor dessa solução e oferecer as respostas mais adequadas para as perguntas dos clientes, o profissional precisa ser um verdadeiro especialista no tema.

Baseado no cliente

Tem se tornado cada vez mais comum, uma vez que o cliente assumiu grande importância na atualidade. É muito comum em empresas que têm clientes pessoa física e jurídica, por exemplo.

É importante considerar, no entanto, se determinado perfil de clientes tem problemas diferentes uns dos outros, o que justificaria essa divisão.

Mistos

Utiliza uma combinação dos critérios anteriores. Ocorre, por exemplo, quando uma equipe de vendas se dedica a atender grandes empresas de uma determinada região, o que caracterizaria a divisão mista.

Como gerenciar uma equipe de força de vendas?

Vejamos, então, algumas estratégias para gerenciar uma equipe de força de vendas.

Capacite continuamente sua equipe

Como já destacado, as organizações esperam das equipes de força de vendas uma boa performance. E para que isso aconteça de fato, é necessário promover a todo momento capacitação para os profissionais em áreas nas quais a atuação deles mantém alguma interface. Marketing, vendas e atendimento são as principais delas.

Trabalhe o aspecto motivacional

Quando falamos em gerir uma equipe de força de vendas, não podemos deixar de mencionar o aspecto motivacional. Afinal, a rotina dos profissionais, dia após dia, costuma ser marcada por tratativas intrincadas junto a clientes, que nem sempre terminam com o fechamento da venda. Há situações em que um mesmo lead é nutrido por semanas e até mesmo meses.

Para gerenciar esse tipo de relacionamento, a equipe deve estar imbuída de um forte sentimento de resignação e acreditar verdadeiramente na solução oferecida pela empresa. Cabe aos gestores fomentar cotidianamente esse estado de espírito.

Esteja aberto a oferecer e receber feedbacks

Os feedbacks são uma forma efetiva de otimizar o trabalho da equipe de força de vendas. Nessa relação, deve haver uma via de mão dupla entre líderes e liderados, na qual ambos os agentes se sintam à vontade para expressar suas respectivas opiniões sobre a forma como trabalho é conduzido e eventuais propostas de melhoria.

Estabeleça metas factíveis

Em se tratando de vendas, a proposição de metas é um tópico polêmico. Isso porque nem sempre gestores e equipe conseguem chegar a um consenso sobre o que seria um resultado razoável para determinado período de referência.  

Há casos, por exemplo, em que são propostas metas tão desafiadoras que os profissionais se desengajam antes mesmo de iniciar o trabalho. Ao mesmo tempo, a empresa, para ser competitiva, precisa pactuar resultados razoáveis.

Frente a esse impasse, os gestores precisam conhecer a fundo o desempenho do próprio negócio na tentativa de identificar quais metas são factíveis. Vale, também, realizar uma escuta ativa junto aos vendedores para compreender quais são os principais desafios da equipe no dia a dia e enfrentá-los adequadamente.

Premie desempenho

A necessidade de premiar desempenho no âmbito de uma equipe de força de vendas é um tanto óbvia. Afinal de contas, sem um sistema de incentivos, a cobrança por metas e resultados se torna algo incoerente.

Pensando nisso, estabeleça faixas de comissões atreladas a resultados para cada tipo de vendedor ou equipe. Ao criar esses critérios, é muito importante prezar por justiça, de modo a demonstrar para toda a equipe que cada um será recompensado pela medida de seu esforço.

Estruture um processo de seleção assertivo

O recrutamento de uma equipe de alta performance demanda um processo de seleção bem estruturado. Nesse sentido, é preciso ficar atento a critérios, como:

  • experiência prévia dos candidatos;
  • desempenho em testes;
  • conhecimento do mercado de atuação da empresa;
  • expectativa salarial;
  • análise dos principais gestores da empresa.

Para ser ter sucesso no processo de recrutamento, é interessante implementar em seu negócio um talent pipeline – que consiste na estruturação de um banco de talentos com o qual a empresa se relaciona continuamente.

A partir dessa troca, a empresa, antes mesmo de surgir a necessidade de contratação, começa uma busca ativa por potenciais candidatos e a compartilhar impressões junto a eles sobre uma possível vaga no time de força de vendas da empresa.

Em meio a esse relacionamento, o candidato é conduzido por um fluxo no qual ele passa a conhecer o tipo de trabalho desenvolvido na empresa, os valores da organização e as expectativas em torno do trabalho de um colaborador. Dessa forma, quando houver a necessidade de recrutamento, os gestores já terão em vista alguns perfis inteiramente identificados com a proposta de trabalho da empresa.

Gostou dessas dicas? Aproveite e confira nosso webinar sobre como o vendedor externo pode ter mais desempenho com a sua força de vendas.