Logística de alimentos: cuidados e boas práticas para distribuidores
Em vez de ler, que tal ouvir?
A logística de alimentos é o processo de gerenciamento do movimento de produtos alimentícios e bebidas através da cadeia de suprimentos, do ponto de origem até o consumidor. Entre suas áreas mais importantes, três se destacam: transporte, armazenamento e distribuição.
Vale ressaltar que essas e outras frentes devem ser realizadas seguindo uma série de boas práticas. Do contrário, pode haver problemas com segurança alimentar, quebras e rupturas, e assim por diante.
Para distribuidores de alimentos, esse é um tema bastante pertinente, que requer estratégia. Seja visando garantir movimentação segura, seja olhando para os custos envolvidos — além da reputação corporativa que precisa ser mantida sempre em alta.
Que tal refletirmos em profundidade sobre isso?
Continue para ver:
- por que a logística de alimentos é importante e precisa ser bem estruturada;
- quais cuidados são essenciais na logística de distribuição de alimentos;
- quais são as boas práticas recomendadas quando se trata de logística no setor de alimentos;
- como a tecnologia pode ser usada para garantir superação dos desafios da logística de alimentos;
- e muito mais!
Qual a importância da logística de alimentos estratégica para distribuidores?
Você sabia que o mercado global em torno da logística alimentar (produtos, serviços e tecnologias) deve crescer a uma taxa média anual de 7,8% entre 2023 e 2032? É o que aponta um estudo da Global Market Insights.
Nos negócios de distribuição, especificamente, uma logística de alimentos bem estruturada é essencial. Ela, longe de ser uma questão de “suporte”, é um diferencial competitivo.
É por meio dessa estrutura que se garante que os produtos sejam entregues com qualidade, dentro do prazo e em conformidade com as normas sanitárias. Afinal, estamos falando de mercadorias que, muitas vezes, são perecíveis.
No detalhe, uma boa estratégia de logística de distribuição de alimentos visa preservar a qualidade do que é distribuído. Isso inclui o armazenamento adequado, sob condições controladas de temperatura e umidade, para impedir a deterioração e a perda da qualidade — o que gera prejuízos financeiros ao mesmo tempo em que provoca a insatisfação do cliente.
Além disso, a logística impacta diretamente a segurança alimentar, algo muito relevante para a sociedade e, por isso mesmo, bastante controlado por órgãos de fiscalização.
Empresas do setor de alimentos precisam garantir que todos os processos logísticos estejam em conformidade com as normas vigentes, desde a manipulação até o transporte dos alimentos. Só assim é possível evitar problemas como contaminação e garantir que os produtos cheguem ao consumidor final em perfeitas condições.
Por falar nisso, a satisfação do cliente, seja ele o comprador do varejo ou o consumidor final, também depende em grande parte de uma logística eficiente.
Entregas pontuais e em bom estado são fatores que influenciam diretamente a experiência de quem adquire e consome. Logo, problemas logísticos, como atrasos ou avarias, podem comprometer a reputação da empresa — em última instância, resultar em perdas significativas de receita.
Outro ponto importante é a otimização de custos.
Uma logística de alimentos bem planejada e executada reduz desperdícios, otimiza o uso de recursos e aumenta a eficiência operacional. Essas e outras frentes são determinantes do sucesso neste setor que é tão competitivo, no qual, por exemplo, margens de lucro costumam ser estreitas.
Por fim, não se pode falar na importância da logística de alimentos estratégica sem citar a capacidade de adaptação às mudanças no mercado.
A demanda por alimentos frescos e a necessidade de entregas rápidas exigem agilidade e flexibilidade.
Por isso, os players mais bem-sucedidos investem em tecnologia e em equipes altamente qualificadas. Dessa forma, chegam a padrões de qualidade e eficiência que os distinguem da concorrência — operacional e estrategicamente falando.
Em suma, uma gestão de logística de alimentos eficaz assegura que os produtos cheguem ao mercado rapidamente, com qualidade, e dentro das normas estabelecidas em lei. Ela garante a satisfação dos clientes e contribui verticalmente para a sustentabilidade do negócio de distribuição.
→ Dê o play no vídeo a seguir e confira como organizar as janelas de entrega em sua estratégia logística:
6 cuidados essenciais na logística de alimentos
Confira, a seguir, um detalhamento dos principais cuidados que devem ser tomados na logística de alimentos.
1. Controle de temperatura
Um dos cuidados mais importantes na logística de alimentos é a manutenção da temperatura correta durante todo o processo. Ela visa preservar a qualidade e a segurança das mercadorias.
Produtos refrigerados ou congelados exigem condições específicas para evitar deterioração e contaminação.
Quanto ao transporte, ele deve ser feito em veículos equipados com sistemas de controle de temperatura e monitoramento contínuo, garantindo que os alimentos permaneçam dentro da faixa ideal. Isso porque, em caso de falhas, os produtos podem sofrer danos irreversíveis, afetando a integridade e a segurança alimentar.
Além disso, é essencial que os pontos de armazenamento, como depósitos e centros de distribuição, também mantenham condições climáticas apropriadas.
2. Higiene e sanitização
Também a higiene é um dos pilares fundamentais na logística de alimentos. Ela deve ser bem cuidada em toda a cadeia, desde a manipulação até o transporte, seguindo rigorosos protocolos de sanitização
Do contrário, não é possível evitar a contaminação cruzada e a proliferação de microrganismos patogênicos, por exemplo.
Veículos de transporte e equipamentos precisam ser higienizados regularmente, utilizando produtos apropriados e seguros. Além é claro, dos cuidados de sanitização adequada das mãos e o uso de vestimentas apropriadas por parte dos funcionários.
Por isso, é importante monitorar e registrar as práticas de limpeza. Elas, por sua vez, devem estar em conformidade com as normas sanitárias — só assim se evita riscos à saúde do consumidor final.
3. Embalagem adequada
Outra frente de cuidado que não pode ser negligenciada: a escolha da embalagem correta desempenha visando à proteção dos alimentos.
As embalagens precisam ser robustas o suficiente para resistir às condições adversas das movimentações, seja no armazém, seja durante o transporte. Neste último caso, elas precisam prevenir danos causados por vibrações e mudanças de temperatura, assegurando a integridade dos produtos.
Embalagens herméticas e resistentes à umidade, em muitos casos, são recomendadas para preservar a qualidade dos alimentos.
Produtos perecíveis exigem embalagens especiais que ajudam a manter a temperatura adequada e proteger contra contaminações. Além disso, é importante considerar o design da embalagem: ele precisa facilitar o manuseio e o armazenamento, otimizando o espaço e reduzindo riscos de danos em todo o processo logístico.
4. Atenção especial aos perecíveis
Alimentos perecíveis exigem cuidados redobrados devido à sua alta sensibilidade a variações de temperatura e tempo de armazenamento. Por isso, dentro da logística de alimentos, eles devem ter um tratamento especial.
Carnes, laticínios e frutas frescas e outros perecíveis precisam ser manuseados, armazenados e transportados em condições de temperatura controlada. Além disso, devem ter seu prazo de validade rigorosamente monitorado.
O planejamento logístico para esses itens inclui rotas otimizadas para reduzir o tempo de transporte e evitar a exposição prolongada a condições inadequadas. Também é importante estabelecer um plano de contingência em caso de falhas no sistema de refrigeração, garantindo que os alimentos não sofram danos irreparáveis.
5. Inspeção rigorosa na recepção e no despacho
Também é uma das atividades da logística de alimentos inspecionar rigorosamente as mercadorias tanto na recepção quanto no despacho. Isso precisa ser feito tendo a qualidade e a segurança como norteadores.
Na recepção, deve-se verificar as condições dos produtos, como temperatura, integridade das embalagens e datas de validade. Qualquer anomalia tem que ser imediatamente registrada e tratada para evitar problemas futuros.
Já no despacho, a inspeção precisa garantir que os alimentos estão em perfeitas condições para o transporte, observando as mesmas questões verificadas na recepção.
Vale a pena implementar checklists padronizados e treinar a equipe para identificar sinais de problemas. Paralelamente, ter ações bem estruturadas a serem executadas quando qualquer problema ou risco for detectado durante as averiguações.
6. Rastreamento e monitoramento de carga
Por fim, um cuidado muito estratégico na logística de alimentos é o rastreamento e monitoramento das cargas em tempo real.
Tecnologias como GPS e sensores de temperatura, por exemplo, permitem acompanhar cada etapa do transporte, desde a saída do depósito até a entrega no destino final. Isso possibilita identificar e corrigir rapidamente qualquer desvio que possa comprometer a integridade das mercadorias.
Além disso, o rastreamento oferece transparência e segurança para o cliente — ele pode, quando permitido, acompanhar o status da entrega de seus pedidos.
A implementação de sistemas de monitoramento também facilita a análise de desempenho e a identificação de pontos de melhoria no processo logístico. Logo, ela contribui para aprendizado, decisões acertadas e aumento da eficiência em todas as frentes.
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4 boas práticas na logística de alimentos
Veja agora algumas boas práticas recomendadas para otimizar a logística de alimentos.
1. Treinamento de equipe
Funcionários bem treinados compreendem a importância de seguir procedimentos de higiene, manipulação adequada e controle de temperatura, entre outros cuidados.Eles são conscientizados e capacitados para, por exemplo, minimizar riscos de contaminação e deterioração dos produtos.
O treinamento contínuo também capacita o time a lidar com imprevistos, como falhas nos equipamentos de refrigeração ou problemas de transporte, garantindo a tomada de decisões rápidas e eficazes.
Vale também enfatizar que profissionais bem treinados contribuem para a redução de desperdícios e otimização do uso dos recursos disponíveis, impactando diretamente a eficiência operacional. Eles contribuem para a competitividade geral do negócio, pois têm condições de agir de maneira proativa e acertada em seu dia a dia laboral.
2. Planejamento logístico
É impossível pensar em logística de alimentos sem planejamento estratégico.
Um planejamento eficaz inclui a organização das rotas de entrega, a gestão de estoque e a definição dos melhores métodos de transporte, considerando as particularidades dos produtos perecíveis.
Também envolve a previsão de demanda, o que permite ajustar a capacidade de transporte e armazenamento de acordo com as necessidades do mercado. Dessa forma, evita-se tanto a falta quanto o excesso de estoque, reduzindo custos e garantindo a disponibilidade dos produtos no tempo certo.
Além disso, um planejamento cuidadoso ajuda a mitigar riscos, como atrasos e falhas na cadeia de suprimentos.
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3. Parcerias estratégicas
Firmar parcerias estratégicas com fornecedores e outros prestadores de serviços também é uma das boas práticas da logística de alimentos. Isso permite acesso a experiências, recursos e tecnologias que talvez não estivessem disponíveis internamente.
Trabalhar em conjunto com parceiros confiáveis também melhora a flexibilidade e a capacidade de resposta a mudanças na demanda ou a desafios logísticos. Ademais, costuma resultar em acordos vantajosos para ambas as partes — descontos por volume ou prazos de entrega mais curtos, e por aí vai.
Em suma, quando a logística tem bons parceiros, ela contribui verticalmente para o aumento da competitividade mercadológica do distribuidor.
4. Uso de tecnologia
E não poderíamos falar em boas práticas na logística de alimentos sem incluir a incorporação de tecnologias.
Sistemas de gestão de transporte (TMS) e softwares de gestão de armazéns (WMS), por exemplo, ajudam a monitorar e controlar o fluxo de mercadorias, desde o pedido até a entrega final.
Soluções de roteirização de entregas e rastreamento em tempo real permitem definir como será feita a movimentação de mercadorias. Além do acompanhamento da localização e das condições das cargas.
Além disso, a automação de processos, como o carregamento e descarregamento de mercadorias, reduz o tempo de operação e minimiza erros humanos, aumentando a eficiência geral da cadeia de suprimentos.
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Otimize sua logística de alimentos com o maxMotorista e o maxRoteirizador
Aqui na MáximaTech, nos orgulhamos de contribuir com muitos distribuidores para melhorias na logística de alimentos. Isso porque fornecemos ferramentas tecnológicas desenhadas sob medida para esses negócios lidarem com seus desafios e também potencializarem resultados.
Entre as soluções que disponibilizamos, queremos te falar de duas:
maxRoteirizador
É um sistema 100% voltado para planejar e executar rotas sem margem para erros e com melhores resultados.
Com o maxRoteirizador, estrategistas e operadores logísticos podem otimizar os trajetos de entrega, levando em consideração diversos fatores. Do local de entrega ao tipo de veículo utilizado, passando até pelas condições de trânsito.
Ele ajuda a reduzir ao máximo os custos com a frota e elevar o número das entregas diárias por rota. Inclusive porque é dotado de algoritmos avançados para determinar a melhor rota para cada veículo, levando em conta os pontos de entrega e as condições de trânsito.
Com base nesses dados, o sistema calcula a rota mais eficiente, reduzindo o tempo de viagem e minimizando os custos com combustível e manutenção. Além disso, também leva em consideração as janelas de entrega e as condições dos clientes.
O maxRoteirizador também é capaz de lidar com restrições de peso e tamanho das mercadorias. Com base nessas informações, o sistema pode selecionar o veículo mais adequado para cada entrega, evitando desperdícios e garantindo que as mercadorias cheguem ao destino em perfeito estado.
maxMotorista
maxMotorista é outra solução da MáximaTech que ajuda a otimizar a logística de alimentos. Este sistema permite o acompanhamento detalhado das entregas e das rotas dos motoristas.
Com ele, é possível monitorar o desempenho em tempo real, verificando o cumprimento das rotas planejadas e identificando possíveis desvios que possam comprometer a eficiência e a qualidade das entregas.
No detalhe, a solução ajuda a reduzir significativamente o índice de devoluções, já que a empresa pode antecipar e resolver problemas antes que eles afetem o cliente final.
Além disso, o maxMotorista oferece uma visão clara e organizada das operações logísticas, administrando romaneios, distâncias percorridas e despesas dos motoristas. Isso melhora o controle sobre as operações, permitindo que gestores tomem decisões mais informadas.
Outro benefício desta ferramenta é que ela facilita o acompanhamento do tempo de espera para a descarga das mercadorias, um fator crucial para a preservação da qualidade dos alimentos, especialmente os perecíveis.
Com este sistema é possível controlar rigorosamente o SLA das entregas, garantindo que os níveis de serviço acordados sejam cumpridos. Além disso, otimizar a comunicação com os clientes — via envio de espelhos de entrega diretamente para o e-mail e a possibilidade de reenvio de XML, por exemplo.
Por fim, o maxMotorista contribui para a antecipação de tratativas de avarias e devoluções, com dados enviados diretamente pelo aplicativo. A capacidade de localizar condutores em tempo real, junto com o controle das despesas e a visualização de pedidos pendentes por status, torna essa solução indispensável para empresas que buscam excelência na logística de alimentos.
→ Dê o play neste vídeo e confira uma rápida apresentação do maxRoteirizador e do maxMotorista:
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