7 tendências tecnológicas para o atacado distribuidor
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Até 2026, cerca de 65% do PIB global será impactado pela digitalização; além disso, 30% do faturamento das empresas virá de serviços, produtos e/ou experiências digitais, segundo a consultoria IDC – e nesse cenário, portanto, existem tendências tecnológicas a serem exploradas.
Esse movimento é interessante de se prestar atenção, pois mostra que os desdobramentos digitais da tecnologia da informação seguem em franco crescimento. E isso apesar dos abalos econômicos em nível mundial, trazidos pela pandemia de COVID-19.
Neste sentido, empresas que querem seguir driblando os desafios surgidos a partir da segunda década do Século XXI, e avançando, precisam se voltar para investimentos no digital. Com especial atenção para a gestão orientada por dados, entre outras tendências sobre as quais vamos conversar ao longo deste artigo.
Aqui, reunimos algumas das previsões de especialistas e organismos de pesquisa para o atacado distribuidor especificamente. Continue lendo para ver o que vem por aí e se mantenha atualizado para evitar que a concorrência saia na frente!
A tecnologia no atacado distribuidor
O atacado distribuidor vem se destacando pelos fortes investimentos em tecnologia e inovação. Com soluções dos mais variados tipos, empresários desse segmento estão ampliando seus esforços para aprimorar processos, reduzir custos, elevar a produtividade e atender seus públicos de interesse com mais rapidez e eficiência.
Estamos falando de um mercado que, de acordo com o último levantamento realizado pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), faturou 287 bilhões de reais em 2020 (último levantamento disponível). E as previsões são de crescimento contínuo nos próximos anos.
A partir da pandemia de COVID-19 percebeu-se um incremento nos esforços de vendas online (e-commerce), até então visto como uma área confortável apenas para os varejistas. Da mesma forma, os investimentos em automação de processos e gestão orientada por dados passaram a fazer parte do dia a dia das organizações do segmento com maior intensidade.
Em suma, o movimento tecnológico merece destaque, uma vez que se trata de um setor conhecido no senso comum como “conservador”, ou pouco afeito a experimentações. É comum, por exemplo, a comparação com o varejo, que é sempre retratado como mais vanguardista quando se trata da adoção de tendências tecnológicas.
→ Baixe agora: Visões inéditas sobre o segmento atacadista distribuidor: análise sobre o Ranking ABAD/Nielsen 2021.
A importância de utilizar a tecnologia no atacado distribuidor
Conforme sempre pontuamos aqui no blog, o emprego da tecnologia nas operações e estratégias do mercado atacadista distribuidor é cada vez mais fundamental. É por meio de aparatos tecnológicos mais complexos e inteligentes que as empresas do setor têm ganhado destaque frente a uma concorrência que não para de crescer.
Ao mesmo tempo, os próprios anseios dos compradores agora são diferentes daqueles vistos há cinco ou dez anos. Eles agora querem ter a certeza que estão lidando com fornecedores tecnologicamente arrojados, que facilitem suas compras, agilizem entregas e tenham tudo a poucos cliques na hora de atendê-los.
Isso é bem visível quando olhamos para a adesão dos comitês de compras B2B às plataformas digitais de negociação (e-commerce, marketplaces etc.). O dado curioso é que mais de 1% das transações B2B brasileiras atualmente já são feitas online, o que pode parecer pouco, mas movimenta a impressionante cifra de 24 bilhões de reais anualmente, segundo destaca a Infracommerce.
Como se manter atualizado sobre as tendências tecnológicas
Agora, é bem verdade que as novidades em termos de tendências tecnológicas úteis no atacado distribuidor surgem em um ritmo acelerado. Neste movimento, fica difícil para os gestores do setor se manterem atualizados. E mais: a sensação de que sempre se está atrasado pode ser bastante palpável.
Diante disso, alguns conselhos que vêm a calhar:
- acompanhe portais do setor: de sites de entidades de classe como a ABAD e a FecomercioSP a sites jornalísticos (Exame, New Trade etc.); vale a pena passar periodicamente os olhos nas notícias e artigos de opinião sobre o setor, pois eles trazem sempre destaques para a tecnologia.
- ouça podcasts: em crescimento, os programas distribuídos por plataformas de áudio como Spotify também são fonte de informações contínuas — um exemplo é o MáximaCast, produzido pela MáximaTech, no qual especialistas da empresa e convidados debatem o tema.
- siga blogs: blogs como este aqui da MáximaTech também voltados para a tecnologia no mercado atacadista costumam sempre listar as tendências tecnológicas; e, o mais importante, esse tipo de publicação normalmente articula o dia a dia das empresas do setor com práticas e soluções de tecnologia.
- siga os líderes de opinião do setor: por fim, acompanhar articuladores do mercado atacadista principalmente no LinkedIn também é uma maneira de se manter em constante atualização.
7 tendências tecnológicas para o atacado distribuidor
Confira, a seguir, o que os especialistas apontam como tendências tecnológicas para o segmento atacadista e de distribuição, no Brasil e no mundo.
1. Soluções para transparência de inventário e gerenciamento de pedidos tornam-se imprescindíveis
Os atacadistas estão implementando, cada vez mais, novas tecnologias de gerenciamento de inventário que lhes permitem tomar decisões de negócios baseadas em dados e lidar com as operações de negócios de maneira centralizada.
Para manter uma vantagem competitiva, as empresas atacadistas e de distribuição devem se concentrar em investir tempo e dinheiro em sistemas de gerenciamento de inventário amigáveis à integração, alterando a cadeia de suprimentos e casando a venda B2B com a experiência do cliente.
Assim, soluções em cloud computing, que dão mobilidade às operações, seguirão como uma forte tendência nos próximos anos. Da mesma forma, estratégias de e-commerce devem ter um crescimento exponencial no Brasil, algo que já vem acontecendo com bastante frequência nos últimos anos.
2. Gestão orientada a dados chega ao seu ápice
Com ainda mais força, o foco do setor está mudando para a implementação de softwares integrados, que unem as diferentes facetas do negócio.
As empresas que se movem nessa direção experimentam uma infinidade de benefícios. Por exemplo, estar equipado com um sistema que fornece informações em tempo real entre os departamentos em tempo hábil para facilitar a tomada de decisões eficazes.
Um vendedor em trânsito, geralmente, requer acesso remoto a preços atualizados, disponibilidade de produtos e informações de clientes, entre outras informações. Isso destaca a importância de um sistema que fornece dados e facilita as decisões estratégicas — tanto da direção quanto dos profissionais que atuam no dia a dia operacional.
3. Automação de processos de ponta a ponta torna-se uma necessidade
A inovação em automação e rastreamento também segue entre as principais tendências tecnológicas para o atacado distribuidor. Ela permite que os atacadistas gerenciem operações com mais eficiência e tomem decisões informadas sobre transporte, provimento de pessoal, armazenamento etc.
Graças à tecnologia, o envio de mercadorias e os demais esforços de logística estão mais eficientes do que nunca.
Diversos especialistas apontam que os próximos passos evolutivos estarão alicerçados na adoção de soluções em Inteligência Artificial e aprendizado de máquina. Essas combinações de aplicações e hardwares vão proporcionar aos atacadistas a capacidade de gerenciar e analisar dados com ainda mais facilidade.
Isso permitirá um melhor planejamento e custos operacionais, por exemplo. Olhando para o futuro, mais empresas começarão a utilizar aplicativos móveis e outros dispositivos conectados para tornar suas operações fáceis de supervisionar.
4. Internet das Coisas deixa de ser algo “futurista” no atacado distribuidor
Entre as tendências tecnológicas que trouxeram a chamada “transformação digital” à tona, a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) motiva os distribuidores a mudar seus modelos de negócios. Dos executivos entrevistados em um estudo da Macola, 73% afirmaram que inovações tecnológicas e de TI emergentes os provocaram a mudar seus esforços de gestão nos últimos tempos.
A Internet das Coisas foi a inovação mais relatada que os entrevistados adotaram. Também conhecidos como máquinas conectadas, os equipamentos habilitados para IoT incluem sensores que relatam dados de uso do produto a uma placa central, o que ajuda as empresas a prever e evitar falhas.
Os tablets com reconhecimento de voz para colocação de pedidos ficaram em segundo lugar (55%) e a realidade virtual chegou em último (48%). Outras tendências tecnológicas a serem usadas são impressão 3D, drones, wearables e reconhecimento facial, tanto nos processos internos quanto no atendimento e relacionamento com clientes.
5. Business Intelligence (BI) e cruzamento de dados entram na rotina dos atacadistas
Para lidar com grandes volumes de dados internos e externos, processando-os e cruzando-os em busca de insights acionáveis, cada vez mais os bords executivos do atacado distribuidor estão investindo em aplicações de Business Intelligence.
Se o ERP e as demais plataformas organizam fluxos, registram e tratam informações, o BI dá um passo além: ele eleva a inteligência de dados dos tomadores de decisão.
Não é em vão que essa é uma das tendências tecnológicas mais quentes do momento — já representa mais de 20 bilhões de dólares anualmente, no atacado e em outros setores do mercado, de acordo com levantamento global da Statista.
Isso porque esse tipo de plataforma extrai dados do data warehouse disponível (seja ele organizado ou “desorganizado”, ou seja, resultado de vários “sistemas satélites”) e permite cruzá-los e analisá-los. Com destaque para a facilitação da visualização gráfica de estatísticas, resultados etc.
Em síntese, com soluções de BI, os gestores conseguem transformar seus ativos de dados (e também os externos, vindos da concorrência, por exemplo) em insights acionáveis. Com isso, podem entender a complexidade de seus negócios, ter mais previsibilidade em suas ações e tomar decisões acertadas e em tempo hábil.
→ Leia também: Inteligência de dados a favor do atacado distribuidor.
6. Plataformas de e-commerce e marketplaces agora mediam negociações e transações
Outra das tendências tecnológicas que o setor atacadista distribuidor não pode ignorar diz respeito às negociações online. Conforme já pontuamos, elas não param de crescer — e movimentam mais de 24 bilhões de dólares anualmente neste segmento no Brasil.
Da criação das próprias lojas virtuais à participação em marketplaces, cada vez mais empresas do atacado distribuidor têm comercializado via web. Se até pouco tempo havia o receio de “abandonar” os compradores, agora eles próprios esperam ter um canal digital para fazer seus pedidos. Especialmente aqueles que já foram conquistados e, portanto, não dependem tanto de um representante visitando-os presencialmente.
É uma realidade que se impôs ainda mais durante os longos períodos de isolamento social realizados durante o auge da pandemia (2020, sobretudo). Para se ter uma ideia desse movimento, cerca de 40% dos compradores B2B já fazem pelo menos 50% das compras de sua empresa em marketplaces, segundo um estudo internacional coordenado pela Digital Commerce 360.
→ Leia também:
- E-commerce Digital, o futuro do atacado distribuidor.
- Atacadão Lacerda lança e-commerce com apoio da MáximaTech.
7. Aplicações móveis se consolidam e apontam para um futuro onde a localização física já não importará mais
Por fim, é impossível fazer uma lista de tendências tecnológicas sem passar pela ascensão das aplicações móveis. Ela é palpável no setor atacadista distribuidor, impondo-se desde o atendimento ao cliente em campo até a logística de entrega (acompanhamento de frotas, por exemplo), passando pela gestão operacional e estratégica.
Para vencer as limitações físicas, gestores do atacado distribuidor têm disponibilizado aplicações móveis a suas equipes; algumas delas tão sofisticadas que exploram até a geolocalização, tudo de maneira bem simplificada para os usuários.
A expectativa dos especialistas é que o uso da computação em nuvem em conjunto com a Inteligência Artificial, entre outras tendências tecnológicas arrojadas, tornará o setor cada vez mais aderente à mobilidade. Isso porque essa tendência proporciona agilidade operacional, produtividade, inteligência administrativa e redução significativa dos custos.
→ Leia também: Grupo Nascimento alcança resultados significativos com soluções móveis da MáximaTech.
Neste vídeo, confira algumas das soluções de mobilidade da MáximaTech para o atacado distribuidor:
Resumindo
Conhecer as tendências tecnológicas mais quentes para o mercado atacadista distribuidor é fundamental para os gestores da área. Elas não param de surgir, uma vez que este setor tem se curvado à digitalização e se mostrado bastante adaptável às novas necessidades do pós-pandemia.
Conforme apontamos neste artigo, elas giram em torno de:
- soluções para transparência de inventário e gerenciamento de pedidos;
- gestão orientada a dados (insights acionáveis);
- automação de processos de ponta a ponta;
- Internet das Coisas;
- Business Intelligence (BI) e cruzamento de dados;
- plataformas de e-commerce e marketplaces;
- e aplicações móveis.
É bem verdade que manter-se atualizado e, sobretudo, entender quais tendências tecnológicas podem ser úteis em um negócio específico não é tarefa fácil. Por isso, acompanhar publicações como essa que você está lendo faz toda a diferença.
Aqui na MáximaTech damos atenção especial para a Inteligência Artificial, com a LifeApps sendo pioneira dentro das soluções do grupo. E pretendemos aplicar essa e outras tendências tecnológicas também nas nossas demais áreas de atuação — acompanhando as necessidades do setor e fornecendo cada vez mais possibilidades de inovação em gestão guiada por dados. Por isso, estamos sempre trabalhando o tema em nossos canais de comunicação.
Você tem acompanhado as tendências tecnológicas para o atacado distribuidor? O que achou das informações que trouxemos neste artigo? Deixe seu comentário e até a próxima!
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