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Vendas

GMV: O que é esse indicador e como ele impacta sua operação?

Nas operações de distribuição e atacado, o Gross Merchandising Volume (GMV) vem ganhando espaço como indicador-chave para discutir desempenho comercial e orientar decisões do dia a dia.

Ele aparece nas conversas entre gestores, especialistas em trade marketing e equipes de vendas. Sobretudo como um número que sintetiza o quanto a operação está conseguindo movimentar em pedidos.

Com a expansão dos canais digitais e da venda entre empresas em plataformas especializadas, essa métrica é ainda mais relevante. As soluções de pedidos e de comércio eletrônico passaram a exibi-la de forma quase automática. Isso facilita acompanhar o volume bruto transacionado e perceber, com rapidez, mudanças no ritmo da demanda.

Ao mesmo tempo, o GMV ajuda a enxergar pontos sensíveis da operação. Tais como aumento de custos, pressão sobre as margens e queda de lucratividade em determinadas linhas ou regiões. 

Continue lendo para saber mais sobre o assunto!

O que é Gross Merchandise Volume (GMV)? 

Gross Merchandise Volume (GMV) é o valor total bruto de todos os pedidos realizados em um período, antes de taxas, impostos, fretes, descontos ou cancelamentos. Em outras palavras, ele mostra quanto dinheiro circulou pela sua operação, seja em marketplace, e-commerce próprio ou canais digitais de atacado.

Apesar de muitas empresas tratarem o GMV como sinônimo de faturamento, os dois conceitos não são iguais.

O faturamento representa quanto a empresa de fato emite em notas fiscais, depois de considerar pedidos aprovados, impostos e condições comerciais. Já o Gross Merchandise Volume olha para o topo do funil de vendas: tudo o que foi pedido, independente do que virou faturamento líquido.

Receita, por sua vez, é um recorte ainda mais enxuto. Ela considera o que a empresa efetivamente retém após devoluções, estornos, comissões para parceiros e outros custos diretos. 

No caso de um marketplace, por exemplo, o GMV corresponde ao valor total dos itens vendidos na plataforma. Enquanto a receita mostra apenas a parte que fica com o operador, como comissões e taxas de serviço.

Um exemplo simples ajuda a visualizar: se a sua operação registra R$ 10 milhões em GMV no mês, mas concede descontos, sofre devoluções e paga comissões para parceiros, o faturamento já será menor. Depois, ao descontar impostos e custos diretos, a receita líquida encolhe ainda mais.

Ou seja, o GMV mede a “correnteza” de vendas, enquanto a receita mede o quanto realmente fica no caixa.

Outra confusão comum é entre Gross Merchandise Volume e Ticket Médio.

O ticket médio é o valor médio gasto por pedido em determinado período. Já o GMV resulta da multiplicação do número de pedidos pelo valor de cada pedido.

Se você aumenta o volume de pedidos mantendo o ticket estável, o GMV sobe. Se aumenta o ticket médio mesmo com o mesmo número de pedidos, o GMV também cresce.

Justamente por unir quantidade de pedidos e valor transacionado, o Gross Merchandise Volume funciona como um termômetro da movimentação da operação. Ele ajuda a responder perguntas como:

  • Estamos conseguindo gerar demanda?
  • Quais canais trazem mais pedidos?
  • As campanhas aumentaram o volume transacionado?
  • Há espaço para crescer em determinada região ou categoria?

Em mercados digitais maduros, essa métrica ganhou protagonismo.

O e-commerce brasileiro vem registrando alta consistente de GMV ano após ano, o que reforça a relevância desse indicador para medir escala e ritmo de crescimento. Isso segundo relatórios de mercado como o Webshoppers da NIQ Ebit.

Para gestores de distribuidoras e de Trade Marketing, acompanhar o Gross Merchandise Volume por canal, região, carteira e categoria oferece uma visão privilegiada. Por exemplo, sobre onde a demanda está se concentrando e como ela está evoluindo.

Assim, fica mais fácil decidir onde direcionar força de vendas, quais linhas merecem maior empurrão comercial. Além disso, definir em que ponto a operação precisa ganhar eficiência para sustentar um GMV crescente com rentabilidade.

Nesse sentido, o GMV se torna um indicador base para decisões estratégicas.

Quais são os impactos do Gross Merchandise Volume (GMV) na operação, especialmente na cadeia de abastecimento?

O Gross Merchandise Volume mostra quanto a operação consegue movimentar em valor de pedidos ao longo do tempo. Ele, quando acompanhado com disciplina, orienta decisões de compras, estocagem, logística e relacionamento com a indústria em toda a cadeia de abastecimento.

Confira, nos tópicos que seguem, os impactos desse indicador.

Planejamento de demanda mais conectado à realidade

O GMV é um retrato direto da demanda que chega pelos diferentes canais.

Ao cruzar esse volume com sazonalidade, campanhas e comportamento de clientes, o gestor consegue ajustar previsões com mais rapidez e segurança. Isso reduz o risco de comprar demais em períodos de baixa ou perder vendas em picos inesperados.

Esse ganho é ainda maior quando os pedidos entram por canais digitais, como aplicativos de vendas ou plataformas de comércio eletrônico B2B. Nesses ambientes, os dados de GMV ficam disponíveis quase em tempo real, permitindo recalibrar o planejamento de demanda de forma mais frequente.

Estoque alinhado ao giro e à margem

Acompanhando o Gross Merchandise Volume por categoria, marca e região, a empresa enxerga quais itens puxam o giro e quais consomem capital parado. 

Isso abre espaço para políticas de estoque mais inteligentes, baseadas em dados de demanda real. Como consequência, o capital imobilizado diminui e a taxa de ruptura tende a cair.

A digitalização da cadeia torna esse processo mais preciso. Ela, aliás, ajudam a reduzir estoques e elevar a produtividade.

Integrações entre sistemas de pedidos, gestão de estoques e logística permitem atualizar o GMV quase instantaneamente, conectando vendas, saldo de estoque e pedidos em trânsito.

Negociação mais estratégica com a indústria

Outro impacto do Gross Merchandise Volume vem do fato de ele ser uma base poderosa para negociar com a indústria.

Ao apresentar dados de GMV por linha, região e cliente, o distribuidor mostra sua capacidade de gerar tráfego de produtos no ponto de venda. Dessa forma, fortalece o argumento para negociar verbas, condições comerciais diferenciadas e apoio em campanhas.

Quando a cadeia está digitalizada, esses números deixam de ser estimativas e passam a ser relatórios consistentes, atualizados por integrações entre pedidos, faturamento e entregas. Isso aumenta a confiança entre as partes e favorece acordos de longo prazo.

Logística orientada por indicadores de volume

A logística também sente diretamente os impactos do GMV. 

Ao acompanhar a evolução do volume bruto de mercadorias por rota, faixa de horário e tipo de cliente, o gestor consegue redesenhar regiões, ajustar janelas de entrega e priorizar áreas mais rentáveis. Isso melhora a ocupação de veículos e reduz viagens ociosas.

Ademais, com a digitalização da cadeia, esses ajustes podem ser contínuos. 

Sistemas de roteirização, telemetria e acompanhamento de entregas combinam informações de GMV com dados de tempo, distância e incidência de devoluções.

Visibilidade ponta a ponta na cadeia de abastecimento

O GMV também funciona como um sinal de alerta ao longo da cadeia.

Quedas bruscas em determinadas categorias, regiões ou perfis de cliente podem indicar falhas de abastecimento, problemas de execução no ponto de venda ou movimentos de concorrentes.

À medida que a cadeia se digitaliza, essa visibilidade se estende para além do armazém. 

Tecnologias de rastreamento e integração com parceiros logísticos permitem acompanhar o fluxo de produtos do fornecedor até o cliente final. 

Não é em vão que cerca de metade das grandes empresas já planeja investir em visibilidade de cadeia de suprimentos, mas menos de 5% contam com torres de controle estruturadas, segundo a Gartner.

Base para decisões estratégicas de crescimento

Por fim, o Gross Merchandise Volume se torna uma métrica central para planejar expansão. 

Basicamente, ao analisar o GMV por canal, região e tipo de cliente, a gestão identifica onde há espaço para ganhar participação, onde vale abrir novos centros de distribuição e quais segmentos merecem ofertas específicas.

Quando esses dados circulam em uma cadeia de abastecimento digitalizada, deixam de ficar restritos ao time comercial.

Compras, logística, finanças e inteligência de mercado passam a falar a mesma linguagem, usando o GMV como referência comum. Assim, o indicador deixa de ser resultado de vendas e passa a orientar a estratégia de crescimento da operação.

Como calcular o Gross Merchandise Volume (GMV)?

Calcular o Gross Merchandise Volume é simples na forma, mas exige cuidado na leitura do indicador. 

Em termos básicos, o GMV de um período corresponde ao valor total dos pedidos realizados, sem descontar fretes, impostos, devoluções ou descontos. Assim, ele mostra a força da demanda que chega até a operação, e não o que vira receita.

A forma mais direta de chegar ao GMV é multiplicar o preço de venda de cada item pela quantidade vendida no período e somar todos esses resultados. 

Em operações com muitos produtos, porém, fica mais prático usar a relação entre número de pedidos e ticket médio. Nesse caso, o cálculo fica:

GMV = número de pedidos x ticket médio do período.

Antes de avançar, vale reforçar o papel do ticket médio nessa conta.

O ticket médio representa quanto, em média, cada cliente gasta por pedido. Quando você acompanha GMV e ticket médio juntos, consegue entender se o crescimento vem de mais pedidos, de pedidos maiores ou de uma combinação das duas coisas.

Na prática, você segue alguns passos.

Primeiro, defina o período de análise, como um mês, um trimestre ou uma campanha específica. Em seguida, consolide todos os pedidos realizados, sejam eles originados por representantes, televendas, comércio eletrônico entre empresas ou aplicativos de vendas.

Depois disso, identifique a métrica que será mais útil para a sua leitura gerencial.

Se você já acompanha com rigor o ticket médio, vale usar o modelo GMV = pedidos x ticket médio.

Caso ainda esteja estruturando os dados comerciais, comece pela soma direta do valor bruto dos pedidos, sempre sem subtrair taxas ou devoluções.

Um exemplo deixa mais claro.

Imagine que, em um mês, sua operação registrou 5 mil pedidos, com ticket médio de 800 reais. Nesse cenário, o GMV do período será de 4 milhões de reais, o que oferece um retrato rápido da capacidade de geração de demanda da empresa.

Por fim, é importante interpretar o Gross Merchandise Volume em conjunto com outros indicadores. Em especial, compare o GMV com faturamento, receita líquida e margem. 

Conclusão

Encarar o Gross Merchandise Volume apenas como um número de vendas é desperdiçar seu potencial estratégico. 

Analisar o GMV por canal, região, categoria e cliente transforma a métrica em um mapa para o gestor decidir onde investir e ajustar a oferta. Assim, o indicador deixa de ser um retrato estático e passa a orientar decisões cotidianas.

Na prática, o GMV conecta áreas que, muitas vezes, trabalham em silos. Com ele:

  • Compras passam a negociar com a indústria com base em dados sólidos de movimentação
  • Logística consegue planejar rotas, frequências e capacidade com mais precisão
  • O departamento de finanças enxerga, com antecedência, os impactos do volume transacionado no fluxo de caixa
  • E o Comercial acompanha, quase em tempo real, o efeito de campanhas, políticas comerciais e iniciativas de expansão

Quando a operação se apoia em canais digitais e integra sistemas ao longo da cadeia de abastecimento, esse efeito se amplifica.

O GMV passa a ser monitorado em ciclos curtos, permitindo correções rápidas e escolhas mais conscientes. Dessa forma, o indicador se consolida como base para um crescimento sustentável, com escala, rentabilidade e visão de longo prazo. E, sobretudo, com foco constante no cliente.

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