8 dicas para a reposição de produtos no PDV
A reposição de produtos é um dos processos mais importantes para manter os clientes do atacado distribuidor satisfeitos. Afinal, nada causa uma frustração tão grande entre os consumidores do que deixar as prateleiras do seu ponto de venda com espaços vazios.
No mundo ideal, as mercadorias precisam estar disponíveis no lugar e na hora certa. Dessa forma, os varejistas garantem que suas vendas ocorram com sucesso – e o primeiro passo para isso é realizar a reposição de produtos no ponto de venda.
Porém, o processo de reposição de produtos requer um bom planejamento e trabalho constante. Em tempos de crise, isso se torna um desafio ainda maior.
Com o cenário causado por crises, como guerras, ou mesmo na pandemia de COVID-19, as empresas do atacado distribuidor precisaram rever seus processos internos e compreender a nova realidade de seus clientes. Para ajudá-lo a encarar momentos de crise como estes, vamos abordar algumas dicas pontuais neste artigo.
O que representa o processo de reposição de produtos?
Como ressaltamos, a falta de produtos nas prateleiras é um forte fator de insatisfação e frustração nos consumidores. Por outro lado, manter os estoques sempre abastecidos é o melhor caminho para manter os clientes satisfeitos e fidelizá-los.
É justamente para colocar isso em prática que existe o processo de reposição de produtos. Trata-se da estruturação dos processos para garantir que a mercadoria esteja no lugar e na hora certa, de forma atrativa e disponível aos olhos e mãos do consumidor.
Isso inclui o entendimento das necessidades do consumidor, estimativa do volume adequado de itens expostos, preenchimento dos espaços das prateleiras, eficiência na entrega entre outros pontos-chave.
Principais preocupações do trade marketing em relação à reposição de produtos
Os distribuidores podem enfrentar uma série de desafios no processo de reposição de produtos nos pontos de venda de seus clientes. E resolver essas questões é fundamental para o sucesso a longo prazo.
Veja a seguir quais são os principais desses desafios enfrentados pelo trade marketing em relação à reposição de produtos.
Sistemas de tecnologia antiquados
Atualmente, muitos distribuidores estão trabalhando com sistemas de gestão com décadas de existência.
Essa defasagem tecnológica limita a produtividade e o acesso às informações para um bom processo de reposição de produtos.
Custos de transporte
O aumento do custo do combustível é uma grande preocupação para muitas empresas brasileiras.
Afinal, a reposição de produtos inclui a entrega das mercadorias para os varejistas.
Acesso de dados para previsão de vendas
O planejamento de estoque geralmente é baseado em dados históricos de vendas, e não ter acesso a isso pode dificultar a previsão de demanda futura com precisão.
Variações sazonais na popularidade de certos itens podem resultar em excesso de estoque ou interrupções, e isso pode levar à obsolescência e a prazos de pedidos perdidos.
Cálculo dos prazos de entrega corretos do fornecedor
O prazo de entrega para o atendimento de pedidos é um dos desafios do trade marketing, e precisa receber um cuidado especial para evitar que os consumidores tenham que esperar mais do que desejam.
Introdução de novos produtos
Como a maioria dos novos produtos introduzidos não possui dados históricos de vendas, os planejadores geralmente são deixados no escuro para produzir previsões de adivinhação.
Ademais, prever os níveis corretos de estoque será difícil e, na maior parte do tempo, exigirá análises mais frequentes.
Controle dos níveis de estoque
Tanto o excesso quanto o estoque obsoleto são graves problemas que podem causar uma grande insatisfação dos consumidores.
Assim, é fundamental encontrar o equilíbrio para manter os níveis ideais de estoque em cada ponto de venda.
Como organizar o processo de reposição de produtos?
As expectativas dos compradores quanto à conveniência, escolha, preço e experiência mudam frequentemente. Ganhar significa estar à frente das tendências.
Para contornar as dificuldades enfrentadas pelo trade marketing e garantir a satisfação dos clientes, você pode seguir essas dicas de organização do processo de reposição de produtos:
1. Saiba quando, onde e como o inventário está sendo realizado
O impacto do varejo omni-channel afetou os distribuidores mais rapidamente do que o esperado. À medida que o comércio eletrônico continua a crescer, a reposição com agilidade e o planejamento de estoque são fundamentais.
Os sistemas devem ser capazes de processar dinamicamente um grupo complexo e diversificado de pedidos e atualizar a execução do cumprimento com base nas melhores práticas.
Ademais, a automação também é vital para que os representantes da loja possam evitar tocar manualmente nos pedidos todos os dias, o que os libera para outras tarefas.
2. Observe o que seus parceiros de varejo estão fazendo
Enquanto os varejistas se esforçam para criar um mundo centrado no consumidor – com transferência de informações fluidas com acesso em tempo real ao Big Data e análises – que lhes permitirá alcançar a disponibilidade perfeita, eles não podem esquecer um aspecto crucial: a dependência de parceiros fornecedores.
Trabalhar em conjunto com eficiência é fundamental. Eles devem aproveitar as ferramentas que fornecem visibilidade mais eficiente e parcerias aprimoradas.
Por outro lado, a sua organização pode ter muito a aprender com seus clientes para melhorar constantemente o processo de reposição de produtos.
3. Verifique se você tem controle sobre sua previsão de demanda
A previsão da demanda é essencial para qualquer pessoa em uma rede de varejo e especialmente importante para os distribuidores.
Procure uma ferramenta que possa suportar fluxos de demanda variados, bem como sinais de demanda agregados, e ofereça distribuições de alocação dinâmica com base nas necessidades do cliente.
Afinal, nesse jogo de acompanhar o consumidor, os varejistas e seus parceiros fornecedores podem sincronizar seu ritmo para que todos ganhem.
Dessa forma, é possível otimizar a reposição de produtos e garantir que todos possam lucrar de forma mais rápida e eficiente.
4. Interaja com seu pessoal
Embora os sistemas automatizados de gerenciamento de inventário sejam um componente essencial, você ainda precisa de uma equipe qualificada em seus negócios de distribuição para ajudar a identificar oportunidades, ameaças, fraquezas e vantagens.
Então, mantenha sua equipe e colegas envolvidos para melhorar continuamente os sistemas e colabore para identificar problemas e fornecer soluções.
5. Utilize a tecnologia para ganhar eficiência
No que diz respeito ao planejamento de estoque e reabastecimento, os varejistas historicamente mantêm uma vantagem sobre seus parceiros de distribuição no atacado. Mas há boas notícias.
Agora, você pode conectar de maneira fácil e eficaz seu planejamento de suprimentos e reabastecimentos aos clientes de varejo e, finalmente, aos seus compradores.
A tecnologia exerce um papel de grande importância na redução dos prazos de entrega, estabelecendo um fluxo contínuo de materiais e equipamentos, de forma que os produtos sejam puxados pela cadeia de suprimentos correta, no lugar certo, no momento certo e na quantidade certa.
6. Revise constantemente as ações de reposição de produtos
É uma boa prática de negócios revisar os processos depois de implementados e melhorar continuamente. E isso deve ser feito periodicamente.
Afinal, por melhor que pareça um processo, sempre há espaço para aprimorá-lo. Este é, especialmente, o caso ao introduzir novas tecnologias.
A melhor abordagem para os negócios de distribuição é ter sistemas automatizados que simplificam as tarefas de gerenciamento de inventário, criando eficiência. Isso, por sua vez, diminui custos e minimiza erros.
Juntamente com os esforços da equipe, essa abordagem permite que uma empresa de distribuição identifique pontos fracos e ameaças e aproveite as oportunidades e os pontos fortes.
Isso tudo serve como uma ótima base para um processo de reposição de produtos eficiente e preciso – aumentando a satisfação dos clientes e otimizando os processos internos do seu negócio.
8 dicas para otimizar a reposição de produtos
As empresas brasileiras sofreram os impactos negativos causados pelo COVID-19 durante os últimos anos. Afinal, tratou-se de uma pandemia de alcance mundial, que trouxe mudanças drásticas em âmbito social e econômico.
Para as empresas varejistas, as consequências negativas incluem um aumento significativo no índice de ruptura de produtos essenciais – como a alta demanda por itens como álcool para limpeza, papel higiênico, toalhas e lenços de papel e vários alimentos essenciais.
Por outro lado, outras empresas do varejo tiveram uma queda significativa no seu volume de vendas – aumentando o nível de mercadorias paradas no estoque.
Diante desse cenário de incertezas dos períodos de crise, a reposição de produtos se torna ainda mais essencial para garantir o abastecimento das prateleiras – mantendo os estoques em níveis adequados.
Mas como as empresas do atacado distribuidor podem oferecer a melhor experiência de reposição de produtos aos consumidores em tempos de crise? Aqui estão algumas dicas que podem ajudá-lo:
1. Trabalhe com planograma
Trabalhar com planograma é fundamental para otimizar a reposição de produtos no ponto de venda. Essa estratégia envolve o layout e a disposição estratégica dos produtos nas prateleiras, levando em consideração fatores como demanda sazonal, visibilidade de marca e perfil do público-alvo.
Ao seguir um plano de merchandising bem elaborado, as empresas podem maximizar as vendas, minimizar estoques obsoletos e melhorar a experiência do cliente.
Além disso, o uso de dados e análises de desempenho ajuda a ajustar continuamente o planograma, adaptando-o às mudanças no mercado e nas preferências dos consumidores.
2. Busque exemplos inspiradores
Em momentos de crise, é importante lembrar que você não está sozinho. Na verdade, é muito provável que inúmeras outras organizações estejam passando por dificuldades semelhantes.
Por exemplo, quando analisamos a proliferação do coronavírus, outros países tiveram que encarar essa crise antes do Brasil. E é possível tirar lições valiosas desses locais em que os problemas chegaram um pouco antes. China, Itália e Estados Unidos são boas fontes para encontrar padrões de consumo e oportunidades de melhoria quando falamos sobre o COVID-19.
Então, busque analisar quais foram as medidas que funcionaram, quais falhas causaram prejuízos e as soluções que podem contribuir para os processos de reposição de produtos no seu negócio.
3. Reavalie o mix de produtos
Em momentos de crise, os consumidores dão prioridade para investir seu orçamento em itens essenciais. Talvez, o valor que seria gasto em um jantar especial seja realocado para alimentos básicos, por exemplo. Afinal, o clima de incerteza toma conta.
Essa reflexão também pode ser levada para a sua empresa. Agora pode ser uma boa hora para afunilar a oferta e trabalhar com um mix de produtos mais enxuto, composto por itens prioritários para o varejo.
Para isso, é importante reavaliar o mix de produtos que está sendo trabalhado – fazendo uma análise profunda sobre quais são os itens que continuam tendo uma boa saída nos pontos de venda.
4. Monitore os índices de ruptura e preço de venda
Em tempos de crise, a prioridade passa a ser o abastecimento das gôndolas e o atendimento de necessidades básicas de consumo. Porém, também é preciso acompanhar as rupturas e variações no preço de venda por conta dos efeitos econômicos da recessão.
Coletar estes dados em tempo real pode ser decisivo para entregar uma experiência satisfatória para os consumidores.
Assista ao vídeo abaixo e saiba como como o seu time de trade marketing e seus promotores de vendas podem atuar para evitar ruptura no ponto de venda.
5. Reformule as rotas de atendimento
A roteirização dos promotores de vendas pode ser revista para que o atendimento de lojas prioritárias seja concluído com sucesso. Planeje uma alocação inteligente do time para otimizar a reposição de produtos nos pontos de vendas mais necessitados.
Afinal de contas, é possível reformular o roteiro conforme as necessidades impostas pela crise, como por exemplo:
● Cancele as visitas não-essenciais;
● Aloque mais tempo para PDVs estratégicos e necessitados;
● Preze pela segurança no deslocamento da equipe e atendimento aos clientes.
6. Pense estrategicamente
Alguns pontos de venda precisam de mais atuação do que outros em momentos de crise, não é? É justamente nesses clientes que você deve focar quando falamos sobre reposição de produtos.
Ao combinar dados concretos com pensamento estratégico, você pode direcionar esforços e recursos que vão garantir resultados positivos em tempos de crise.
7. Reforce a comunicação com os consumidores
Muito além de agilidade, é fundamental buscar assertividade na reposição de produtos durante a crise. Neste momento, manter um processo de comunicação transparente com o consumidor é um forte diferencial para contornar os problemas
Com o uso de um sistema digital, é possível acompanhar a situação de cada PDV em tempo real, proporcionando maior agilidade na solução de problemas pontuais importantes, como ruptura de gôndola ou preço praticado.
8. Invista em tecnologia
Para impulsionar o sucesso do seu negócio, é crucial investir em estratégias assertivas, como a tecnologia avançada. Um exemplo notável é o MaxPromotor da MaximaTech, uma solução inovadora que revoluciona a gestão de promotores de vendas.
Essa plataforma oferece recursos como rastreamento de equipe em tempo real, relatórios detalhados de desempenho, agendamento eficiente de visitas e comunicação instantânea.
Ao adotar tecnologias como o MaxPromotor, as empresas podem aumentar a produtividade, melhorar a qualidade do atendimento ao cliente e otimizar os processos de merchandising.
Isso se traduz em resultados mais positivos, maior competitividade e satisfação dos clientes. Portanto, o investimento em tecnologia é uma escolha inteligente para qualquer negócio moderno.
E então, gostou das dicas para fazer a reposição de produtos durante as crises? Quer incorporar a tecnologia aos processos para obter resultados cada vez melhores? Conheça as soluções da MáximaTech.
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