Em vez de ler, que tal ouvir?

As ferramentas logísticas desempenham um papel cada vez mais importante para o atacadista distribuidor. O mundo atravessa um momento de transformação digital, e o uso das melhores tecnologias permite otimizar processos, reduzir custos e aumentar a eficiência.

No mercado do atacado, a eficiência na entrega dos pedidos é um fator determinante. Os clientes desejam receber suas mercadorias no menor tempo possível – e sem qualquer falha no processo. Para colocar isso em prática, não é possível depender apenas de processos manuais.

Mas quais são as ferramentas logísticas que podem ser usadas para obter o melhor desempenho no atacado distribuidor? Descubra ao longo deste artigo.

Qual a importância da tecnologia no sistema logístico do atacado distribuidor?

Cada vez mais, a logística ocupa um papel de protagonismo para o sucesso do atacado distribuidor. Para gerenciar volumes de entrega crescentes e manter a satisfação do cliente, os atacadistas precisam de sistemas digitalizados para orquestrar suas operações.

De fato, muitos dos principais recursos desses sistemas já foram amplamente adotados. De acordo com uma pesquisa recente com fornecedores de logística, 58% já estão usando alguma forma de despacho e roteamento automatizados e 42% planejam adquirir. Os mesmos níveis de adoção se aplicam ao lote de pedidos e outras táticas para uma logística eficiente.

A possibilidade de automatizar processos e gerenciar informações com eficiência reflete na qualidade das entregas e na redução de custos. Além disso, à medida que a tecnologia avança e muda, os softwares também mudam para atender às necessidades da empresa.

-> Ouça: Como a tecnologia para logística de entrega ajuda na redução do SLA e TMA

O que deve ser levado em consideração ao escolher ferramentas logísticas?

Quando falamos de ferramentas logísticas, existem inúmeras opções – que podem auxiliar de diferentes formas nas operações do atacado distribuidor. Entretanto, é importante considerar cuidadosamente alguns fatores antes de decidir. Veja quais são os principais deles:

  • Facilidade no uso. Ferramentas logísticas fáceis de usar e navegar serão mais fáceis para os funcionários implementarem. Elas também devem ser abrangentes o suficiente para atender à maioria das necessidades de negócios, sejam elas pequenas ou grandes.
  • Analise as funcionalidades. É importante selecionar ferramentas logísticas que suportem operações multitarefa. Isso permite que as empresas realizem várias tarefas simultaneamente, o que aumenta a produtividade e a eficiência e reduz os custos operacionais.
  • Escalabilidade da ferramenta. As empresas podem crescer em tamanho e área coberta por seus negócios. Portanto, é importante escolher ferramentas logísticas escaláveis, que sejam ajustáveis para acompanhar o crescimento do negócio.
  • Qualidade do suporte. As empresas devem sempre selecionar ferramentas logísticas que ofereçam um bom suporte ao cliente. O suporte técnico também é importante, especialmente quando alguns dos novos recursos ou alterações não funcionam tão bem quanto o esperado.
  • Avalie as necessidades do seu negócio. Ao decidir sobre um software de logística, muitas empresas vão querer selecionar um pacote que atenda às suas necessidades de negócios. Também é importante garantir que o software funcione sem problemas com os produtos vendidos pelo seu atacado.

-> Ouça: 5 medidas para reduzir drasticamente o custo logístico

5 ferramentas logísticas para o atacado distribuidor

1. WMS – Sistema de gerenciamento de armazém

A gestão de armazém é um termo abrangente para os processos envolvidos na execução e supervisão das operações diárias de um armazém. O gerenciamento de armazém considera tudo, desde o layout do armazém e gerenciamento de mão de obra até as atividades do dia a dia, como recebimento e gerenciamento de estoque, atendimento de pedidos e coordenação com parceiros de envio.

O gerenciamento eficaz do armazém otimiza e integra todas essas facetas das operações do armazém para maximizar a produtividade e a eficiência, facilitando o atendimento de pedidos rápido e preciso, mantendo os custos baixos.

Um sistema de gerenciamento de armazém (WMS) pode fornecer informações em tempo real sobre qualquer aspecto das operações do armazém, desde a localização de cada item até o número de funcionários na área de embalagem. Ele ajuda a gerenciar e otimizar os processos do armazém, desde o agendamento da força de trabalho até a coleta de itens e pedidos de envio.

O software pode tornar cada uma dessas etapas mais eficiente, economizando tempo e dinheiro, já que a cadeia de suprimentos é um importante centro de custos para a maioria das empresas.

2. TMS – Sistema de gerenciamento de transporte

Um sistema de gerenciamento de transporte (TMS) é um software especializado para planejar, executar e otimizar o embarque de mercadorias. Os usuários executam três tarefas principais em um TMS: localizar e comparar as taxas (preços) e serviços das transportadoras disponíveis para enviar o pedido de um cliente, reservar a remessa e acompanhar seu movimento até a entrega.

Os objetivos mais amplos de usar um TMS são melhorar a eficiência de envio, reduzir custos, obter visibilidade da cadeia de suprimentos em tempo real e garantir a satisfação do cliente.

Um TMS é uma das principais tecnologias usadas no gerenciamento da cadeia de suprimentos – englobando o planejamento e execução dos processos dessa cadeia.

-> Confira também: O que é WMS e TMS?

3. CRM – Gestão de relacionamento com o cliente

Considerando uma grande variedade de empresas que podem atuar no mesmo ramo que você, os clientes devem percorrer uma longa jornada antes de escolher uma. Eles costumam enviar solicitações para várias empresas simultaneamente para entender qual seria a mais adequada e benéfica para eles.

A parte mais substancial da receita da empresa vem de clientes regulares. Assim, as empresas do atacado distribuidor se concentram em melhorar o gerenciamento do relacionamento com o cliente para superar os concorrentes e transformar clientes em potencial em clientes leais. Uma das melhores maneiras de garantir isso é um software de CRM.

Ao fornecer ferramentas que otimizam a interação com os clientes, o CRM facilita a conquista de clientes potenciais, a construção de relacionamentos de longo prazo com eles e a realização de negócios lucrativos.

Os sistemas de CRM têm uma variedade de vantagens que melhoram o relacionamento com os clientes e estabelecem uma cooperação produtiva dentro da equipe ao mesmo tempo. Eles também fornecem todos os recursos para aprimorar o planejamento de desenvolvimento de negócios. Como seu principal objetivo é automatizar e otimizar a interação com os clientes, eles economizam significativamente seu tempo e o tempo de seus clientes. Veja seus principais benefícios:

  • Processamento automatizado de solicitações
  • Vendas e marketing otimizados
  • Gerenciamento de dados conveniente
  • Maior eficiência de custos
  • Melhor atendimento ao cliente
  • Colaboração em equipe organizada

4. ERP – Sistema de gestão integrado

Um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) permite que uma organização gerencie efetivamente seu fluxo de informações em um hub central, combinando todas as funções de negócios em um recurso de software facilmente acessível.

Há muitos benefícios em usar um sistema ERP em vários setores. Na logística para o atacadista distribuidor, o ERP pode ser uma ferramenta poderosa para gerenciar o fluxo de informações diárias em dados em tempo real, que podem ser acessados ​​por qualquer pessoa, em qualquer lugar.

Um sistema ERP pode auxiliar as empresas do atacado na gestão logística de forma eficaz, auxiliando na redução de riscos e custos da empresa. Algumas das maneiras pelas quais um sistema ERP pode beneficiar processos logísticos incluem:

  • Controle de inventário
  • Distribuição
  • Gerenciamento de equipe
  • Sistema personalizável
  • Custos reduzidos

5. Software de gestão logística

Como qualquer outra área de negócio, a logística e a cadeia de suprimentos também são afetadas pelo avanço da tecnologia. As crescentes demandas e o complexo processamento do negócio logístico exigem profissionalismo e eficiência. Com o desenvolvimento de software de logística, você estará um passo à frente de seus concorrentes.

O uso de software de logística permite que as empresas do atacado aproveitem as tecnologias emergentes para melhor gerenciamento de frota em tempo real, comunicação simplificada e melhor atendimento ao cliente. Isso simplificará os ciclos de produção e os tornará mais acessíveis.

Veja alguns dos benefícios dessa ferramenta:

1. Maior controle e eficiência

Com a implementação do software de logística de transporte, você testemunhará a primeira vantagem em maior controle sobre as operações logísticas em andamento em seu negócio. Isto irá ajudá-lo a gerir de forma eficiente a entrega das suas mercadorias juntamente com o transporte.

2. Menos risco de erro

Um software de gestão logística mantém todas as suas informações atualizadas e permite o acesso a todos os membros da equipe. Com isso, você reduz bastante o risco de erro. Do rastreamento de motoristas a vendas, você pode obter informações sobre qualquer aspecto a qualquer momento.

3. Economiza tempo

Devido ao processamento digital, você naturalmente acelera o fluxo de trabalho à medida que reduz a demanda por papelada física. Isso melhora a eficiência geral e torna o gerenciamento de tempo mais eficaz.

4. Aumento da lucratividade

Por último, mas não menos importante, a implementação de um software de logística de transporte pode ajudar a melhorar a lucratividade geral do seu negócio. Por exemplo, em uma empresa iniciante, pode reduzir a necessidade de contratar profissionais de logística internos, o que reduz o custo. Também ajuda a melhorar a produtividade geral de seus negócios e funcionários, pois o software facilita o uso por qualquer membro da equipe.

Conheça as soluções de logística de entrega da MáximaTech!

As soluções de logística de entrega da MáximaTech são ideais para atacadistas que desejam otimizar seus processos e maximizar a eficiência. Com auxílio dessa tecnologia, você monta a sua carga automaticamente em 10 segundos e traça a rota perfeita até o cliente, garantindo o menor tempo e o menor custo!

Veja os problemas dos gestores de logística que ajudamos a resolver

  • Alto custo com o combustível e a manutenção da frota
  • Rápida depreciação da frota
  • Planejamento informal da rota, feito pelo motorista
  • Ineficiência no planejamento das cargas
  • Não utilização de toda a capacidade de cada caminhão
  • Ociosidade da frota
  • Endereços e/ou localizações erradas
  • Ausência de controle de romaneios

maxRoteirizador

Otimize seu trajeto com a roteirização do percurso, reduza ao máximo os custos com a frota e eleve o número das entregas diárias por rota com o maxRoteirizador.

Planeje suas janelas e condições de entregas, levando em consideração o local e as restrições do cliente, o tipo de caminhão utilizado e o tipo de mercadorias a entregar.

Alguns recursos do maxRoteirizador:

  • Montagem de cargas de maneira manual simplificada ou automática, em apenas 10 segundos, visando a capacidade máxima do caminhão.
  • Cadastros de clientes com mais de um local de entrega
  • Entregas mais rápidas e no melhor caminho com a precisão do google maps.
  • Cálculo sobre a previsão de custos na montagem da carga
  • Rodízio de caminhões, evitando o desgaste dos veículos
  • Acompanhamento visual e financeiro entre as rotas executadas e a rota planejada
  • Aplicativo online e offline com geolocalização realizada através das APIS do Google maps
  • Localização precisa do cliente utilizando os mapas da Google
  • Painéis simples com demanda diária
  • Romaneios digitais

Você gostou das nossas dicas de ferramentas logísticas? Quer conhecer melhor as soluções da MáximaTech? Então visite nossa página e solicite uma demonstração!

Imagem sobre sistema logístico

Em vez de ler, que tal ouvir?

Gerenciar um sistema logístico é um desafio de alta complexidade. Afinal, quando são detectados gargalos na operação, nem todo atacadista distribuidor consegue se adaptar rapidamente. 

E, como resultado, perde-se em eficiência no serviço de suas equipes e no atendimento a seus clientes — o que, é claro, impacta no faturamento e no sucesso do negócio. Você enfrenta problemas em processos de seu sistema logístico? Já pensou como resolvê-los com efetividade? Leia mais

Em vez de ler, que tal ouvir?

Há uma questão importante que define o tom entre os desafios atuais da cadeia de abastecimento: alcançar uma logística sustentável.

Como sabemos, alcançar eficiência na cadeia de suprimentos do atacado distribuidor envolve principalmente melhorar o atendimento ao cliente e reduzir custos. Para isso, as atividades de distribuição e transporte – que fazem parte da última etapa da cadeia – enfrentam riscos diretamente relacionados à velocidade de entrega exigida pelos clientes e ao impacto do transporte no meio ambiente.

Ambos os aspectos requerem um foco na sustentabilidade que considere um sistema logístico que promova o desenho ideal de rotas e viagens mais curtas para diminuir as emissões que poluem o meio ambiente. Consumidores e empresas de todos os setores estão desenvolvendo cada vez mais uma consciência ambiental que colocam em prática em suas operações e no dia a dia, que também exigem de seus fornecedores diretos.

Apesar dessa forte tendência da logística sustentável, ainda existe uma preocupação sobre o risco de uma atuação sustentável (para o meio ambiente) não ser tão sustentável (financeiramente) para a empresa. Porém, essa é uma crença equivocada. Em alguns momentos, é importante fazer investimentos para ter uma logística mais sustentável – mas esses investimentos retornam em uma otimização dos recursos da empresa.

Neste artigo vamos compreender melhor a importância da logística sustentável para o futuro do atacado distribuidor. Confira!

Leia mais

Em vez de ler, que tal ouvir?

A logística integrada vem se inserindo, a cada dia que passa, como o caminho natural para a regulamentação das operações de transporte na realidade empresarial.

Com ela, a redução de custos e o maior rendimento dos setores relacionados ao transporte podem ser vistos como mais do que simples resultados: como uma consequência.

Mas é importante saber que a logística integrada (também conhecida como logística completa ou integral) é mais do que uma tática de redução de gastos. Ela perpassa diversos âmbitos de uma estratégia empresarial.

Quer saber o que é a logística integrada, quais são suas principais características e como o seu empreendimento pode se beneficiar das suas vantagens? Acompanhe.

Qual o significado da logística integrada?

A logística integrada é a busca pela união dos setores e a criação de cadeias de transporte – suplly chain – que, de uma forma ou de outra, influenciam no transporte de mercadorias para o seu destino final.

Com o constante acesso à informação e o florescimento de inúmeros negócios que vendem direta ou indiretamente para o consumidor final, as empresas que lidam com o transporte de mercadorias precisam estar sempre à frente das expectativas dos clientes, que, agora, não buscam apenas o produto: eles avaliam toda a experiência da compra.

Já é possível identificar a necessidade da logística integrada apenas nesse ponto. Para os clientes, o processo de entregas deve ser eficaz e trazer vantagens.

A era de esperar por um produto durante semanas chegou ao fim, sendo que, a cada dia que passa, mais e mais empresas conseguem trabalhar com prazos menores. A logística integrada é quem atua por trás dessa extrema eficiência.

Em suma, podemos dizer que a logística integrada diz respeito ao gerenciamento de toda a cadeia logística como uma única entidade, em vez de gerenciamento separado de funções e processos individuais.

→ O que a logística tem a ver com marketing? Assista ao vídeo abaixo e descubra!

Como a logística integrada pode reduzir custos e encantar clientes?

Com a união de informações e a integração de processos com soluções de automação, softwares especializados e uma comunicação interna e externa eficiente, é possível gerenciar as entregas de ponta a ponta, desde a origem do produto na indústria até o seu destino final, nas mãos do cliente.

Com a metodologia em prática, os custos operacionais são interdependentes, o que aumenta a produtividade e elimina pequenos erros operacionais, que podem se desenrolar em atrasos, multas por quebra de contratos, prejuízos com perdas de produtos, etc.

Além disso, com a logística integrada, é possível – na verdade, fundamental – a criação de cadeias de distribuição englobando fornecedores, distribuidores e pontos de venda em regime de parceria.

Dessa forma, o poder competitivo de todos os envolvidos nessa “aliança” se torna muito maior, e a sua influência, por conseguinte, também.

O que é a gestão da logística integrada?

Dentro disso, também precisamos rememorar o conceito de gestão integrada de logística. Ele se refere à utilização de várias fontes e canais para atender à demanda do cliente no tempo ideal.

Para isso, os recursos necessários que serão utilizados para atender à necessidade são adquiridos, e variam de recursos humanos, materiais, tecnológicos, entre outros.

A partir daí, todos os esforços são feitos para atender à demanda do cliente em tempo hábil pela participação ativa de todos os recursos. São empregadas diversas operações, como transporte, distribuição física, gerenciamento de estoque etc.

Quais são as principais características da logística integrada?

Vejamos algumas atividades estão fortemente relacionadas à logística integrada. São elas:

Distribuição física

Trata do processamento de pedidos, do transporte, da estocagem de produtos acabados e do armazenamento final dos produtos.

Gerenciamento de materiais

Conjunto de ações e medidas que visam suprir todas as áreas da empresa com os materiais físicos necessários para que os setores desenvolvam suas atividades.

Podemos dizer, portanto, que se trata da área responsável pela reposição contínua dos itens que entram na companhia, desde a matéria-prima para fabricação de produtos aos materiais que dão suporte a outras tarefas, como suprimentos de escritório e embalagens.

Engenharia Logística

A engenharia logística pode ser entendida como o campo do conhecimento que auxilia o desenho de processos tecnológicos, logísticos e de infraestrutura. Em termos práticos, o objetivo é oferecer suporte a um gerenciamento mais eficaz em todas as interfaces de uma cadeia produtiva.

Em primeiro plano, é feita uma análise sobre os métodos de trabalho implementados. A partir daí, realizam-se diagnósticos e recomendações sobre quais ações podem ser colocadas em prática visando melhoria de processos — como, por exemplo, o tempo adequado para cada atividade, fatores que afetam o desempenho e o layout das operações.

Os projetos de engenharia logística contam com a cooperação de gestores, profissionais de logística, clientes, fornecedores e outros membros da cadeia de abastecimento. Dessa forma, melhores soluções são estruturadas para lidar com problemas operacionais.

Logística de negócios

A Logística Empresarial é responsável por quatro atividades essenciais: aquisição, movimentação, armazenamento e entrega de produtos.

Essa área de atuação surgiu da necessidade das empresas de eliminar falhas no fornecimento de produtos e otimizar toda a operação logística, até a entrega ao consumidor final.

Gestão de logística

A gestão logística consiste na administração dos fluxos logísticos de sua empresa, aqueles que envolvem as atividades relacionadas à produção de mercadorias ou à compra de produtos, ao armazenamento e à distribuição das mercadorias.

Essas operações exigem cuidados especiais do gestor e sua equipe, podendo trazer economia à empresa se forem conduzidas da forma correta.

As melhoras práticas na área buscam zelar por uma gestão enxuta da cadeia logística, na tentativa de evitar desperdícios, aumentar a produtividade e agilizar processos.

→ Ouça o MáximaCast abaixo e confira porque a torre de controle é a melhor estratégia para alavancar os resultados da sua logística!

Gerenciamento de distribuição

O gerenciamento da distribuição se refere à supervisão do movimento de produtos acabados de uma manufatura ou fornecedor até o usuário final.

Esse processo contempla diversas atividades, o que inclui armazenamento, gerenciamento de estoque, separação e embalagem do armazém, e a própria distribuição.

Desde que bem executado, o gerenciamento de distribuição melhora o processo de atendimento de pedidos, a taxa de giro de estoque, as margens de lucro, a agilidade da cadeia de suprimentos e, em última instância, a satisfação do cliente.

Suply Chain

Supply Chain pode ser entendido como a integração da empresa com todas as firmas da cadeia de suprimentos, em que fornecedores, clientes e provedores externos de meios logísticos compartilham informações e planos necessários para tornar o canal mais eficiente e competitivo.

Também podemos destacar as principais operações envolvidas no modelo logístico integrado:

  • Logística de entrada: é referida como suprimento ou fornecimento físico; lida com o relacionamento entre a empresa e seus fornecedores; aborda o fluxo de materiais dos fornecedores para a fábrica ou para as operações de serviço;
  • Conversão/operações: trata da relação logística entre as instalações da firma; aborda como mercadorias e materiais se movem entre as estações de trabalho dentro das operações;
  • Logística de saída: é a relação logística entre a empresa e seus clientes; o movimento do produto finalizado da fábrica (ou do centro de distribuição) para o cliente final.

Quais benefícios práticos a logística integrada oferece?

Um dos principais benefícios relacionados à logística integrada é a redução dos custos operacionais. Afinal, com a otimização e maior agilidade de processos, o esperado é que os custos associados a diferentes operações diminuam.

Para entender como isso se dá na prática, devemos imaginar a integração funcionando como uma espécie de tradutor em uma “Torre de Babel”. Isto é, em meio a uma operação altamente complexa, esse recurso auxilia na transição dos fluxos de trabalho entre diferentes pontos de contato.

Com isso, temos todos os processos funcionando de forma complementar e alinhada, o que diminui o retrabalho, bem como os prejuízos com paradas de produção desnecessárias e os inconvenientes gerados por improvisos para reparar falhas ocorridas em outras etapas.

As melhorias nas áreas de organização e controle também são notáveis. Afinal, sem o emprego da logística integrada, as atividades próprias dessa interface do negócio não são executadas a contento. Já com a integração, é possível assumir uma visão global dos processos.

Em outras palavras, podemos dizer que o gestor passa a ser capaz de avaliar o impacto da mais simples ação executada em qualquer estágio da cadeia produtiva. Estamos falando de algo difícil de observar para quem executa a tarefa. No entanto, depois de ser informado sobre o problema, o operador poderá proceder com a mudança.

Como resultado da diminuição do retrabalho e da organização mais bem elaborada, a melhora da produtividade é uma consequência natural e esperada. Há uma compreensão clara de cada setor sobre o seu papel no processo de logística, e isso permite uma sinergia que melhora a dinâmica de trabalho.

Por fim, devemos destacar a melhoria sensível que se pode ter no relacionamento mantido com os parceiros do negócio. Os fornecedores, por exemplo, ao receber feedbacks úteis, podem oferecer soluções mais ágeis para eventuais problemas de logística. Já os clientes, por todo o trabalho de integração realizado, serão naturalmente mais bem atendidos.

Vejamos, então, um resumo dos principais benefícios relacionados a logística integrada:

  • Agilidade dos processos produtivos (para fabricantes e também distribuidores);
  • Processos mais organizados, fluidos e ágeis;
  • Informações mais confiáveis, sempre atualizadas e disponíveis para decisões mais certeiras;
  • Redução geral de custos dos processos logísticos;
  • Redução de desperdícios produtivos;
  • Diminuição significativa do tempo de movimentação de mercadorias;
  • Alinhamento e melhor coordenação de todos os processos;
  • Planejamento mais inteligente e, portanto, mais eficaz;
  • Criação de vantagens competitivas para o negócio como um todo.

→ No vídeo a seguir, entenda como a logística integrada pode reduzir custos operacionais na cadeia de distribuição:

Como a logística integrada é operacionalizada?

A logística integrada age em algumas frentes fundamentais para funcionar corretamente, sendo que elas podem ser diferentes de empresa para empresa por conta da realidade, da complexidade do produto, dos perfis dos consumidores e do negócio (B2B e B2C, por exemplo) etc.

Administração

Essa faceta da logística integrada diz respeito à administração dos processos de produção da mercadoria, bem como a negociação de aquisições, estocagem, a garantia da qualidade, gestão do transporte, dentre outros.

Nesse momento, é de grande importância estabelecer parcerias com os seus fornecedores principais, que, muitas vezes, acabam sendo as indústrias de manufatura. Esse é o primeiro elo na cadeia de distribuição, e deve ser feito com esmero para reduzir custos e aumentar a velocidade da produção e distribuição.

Movimentação

Aqui, se regulam as operações de transportes relacionadas à captação de matéria-prima para a produção pela indústria, seu acondicionamento adequado, o entendimento de rotas e a otimização de todos os processos relacionados ao translado entre os integrantes da suplly chain.

Destino final

É nessa fase que, normalmente, são colhidos os louros da logística integrada. Caso tudo corra bem nas fases anteriores e o trabalho de gestão tenha sido feito satisfatoriamente, o fluxo de entregas será muito mais eficiente e não trará prejuízos.

Mas, ainda assim, há alguns pontos a se considerar no destino final das mercadorias, como o controle da devolução de mercadoria, a correta identificação de prazos, relacionamento com o cliente ou o PDV e a procura de parcerias com transportadoras, que são fundamentais para fechar com chave de ouro o seu sistema de logística integrada.

Quais variáveis tornam viável a logística integrada nas empresas?

Existem variáveis ​​que influenciaram (e seguem influenciando) a avaliação e o crescimento da logística integrada nas organizações nos últimos tempos, tais como:

Consciência do consumidor

Uma das mais visíveis é o crescimento da consciência do consumidor e do conceito de marketing. Por exemplo, uma linha de produtos expandida para atender à crescente procura demanda mais seleções.

Esta expansão coloca grande pressão nos canais de distribuição para mover mais produtos e manter os custos baixos, especialmente em transporte e estoque.

Evolução tecnológica

Um segundo fator é a introdução da tecnologia. Nos últimos anos, especialistas em computação e gerentes de logística integrada rapidamente encontraram uma infinidade de aplicativos de computador para logística.

Essas aplicações oferecem ainda mais eficiência no encaminhamento e agendamento de transporte, controle de estoque, layout e design de armazém, e em todos os aspectos da logística integrada.

Na verdade, os computadores e dispositivos, bem como os sistemas, permitem a logística integrada gerenciada para o sistema logístico integrado modal e, em seguida, facilitam análises dos efeitos das mudanças propostas.

Mudanças econômicas

A terceira variável, que levou ao crescimento da logística integrada, foi a economia mundial nas décadas de 1970 e 1980. A recessão global e o aumento das taxas de juros fizeram com que muitas empresas voltassem a atenção para reduzir a vantagem de custo; e empresas foram obrigadas a reavaliar as necessidades gerais de transporte.

Além disso, as taxas de juros crescentes chamaram a atenção para a manutenção de níveis mínimos de estoque por conta do custo de capital.

Novas práticas de gestão

Por fim, também temos que destacar que um fator que afeta a logística integrada é o surgimento de novos métodos e estratégias de gestão. O crescimento da produção just-in-time, gestão de suprimentos, transporte e intercâmbio eletrônico de dados nas décadas de 80 e 90, por exemplo.

Como os fabricantes e distribuidores abraçaram essas novas práticas, o gerenciamento de logística integrada acabou sendo uma consequência. Isso porque elas exigem, entre outras coisas, a otimização do transporte de entrada e saída e um gerenciamento de inventário mais eficiente.

Como implementar a logística integrada no seu negócio?

Por fim, apresentamos, a seguir, algumas dicas para que você possa implementar uma estratégia de logística integrada na sua empresa. Confira!

Melhore a comunicação

De início, é muito importante tornar os fluxos comunicacionais da sua empresa mais eficientes. Aqui, estamos falando da comunicação entre os departamentos, mas também dentro da própria equipe diretamente ligada à logística.

Por exemplo, ao garantir que áreas como compras, relacionamento com o cliente e departamento comercial tenham acesso aos dados atualizados de estoque e distribuição, a integração se torna possível. Pense em todos os outros processos que se tornariam mais eficazes por estarem melhor integrados.

Implemente ferramentas tecnológicas

Outro fator fundamental, conforme já pontuamos, é a utilização de sistemas de informação e análise. Ferramentas tecnológicas destinadas à integração dos processos vão tornar o seu negócio mais conectado e, consequentemente, a logística terá uma gestão e uma operação mais integrada.

Engaje as equipes na integração

Também não podemos nos esquecer do fator humano (ele, aliás, é a grande chave da logística integrada). É fundamental sensibilizar os profissionais e os times para a importância da logística integrada.

E você pode fazer isso fomentando a cultura de inovação, seja por meio do exemplo dado pelos líderes ou também por treinamentos e capacitações patrocinados pela empresa.

Conclusão

Ser capaz de integrar instalações, departamentos e trabalhadores é vital no mundo competitivo de hoje. No entanto, não é possível alcançar isso sem assumir que essa é uma missão estratégica.

Ou seja, é preciso saber qual o tipo de gestão logística se quer praticar; como se quer que a logística contribua para cada tipo de empresa..

Ter esse nível de planejamento de negócios ajuda a superar a simples ideia de que logística está simplesmente movimentando mercadorias de um ponto para outro.

Isso não é algo que afeta apenas as multinacionais. Empresas de qualquer porte devem elaborar um plano de logística integrada para definir a maneira como desejam atender seus clientes e garantir lucratividade.

Como vimos, a logística integrada é mais sobre uma nova forma de gestão do que a inserção de métodos e ferramentas.

Portanto, colocá-la em prática requer um novo olhar para a forma como os processos logísticos são administrados. Entendendo isso, implementar técnicas e recursos é um passo inevitável e, quando bem coordenado, acertado.

E aí, o que achou da logística integrada? Você está pronto para aplicá-la em seu negócio? Fale conosco agora mesmo para saber como podemos te ajudar!

Em vez de ler, que tal ouvir? 

A partir de abril de 2022, todo medicamento distribuído em território nacional deverá estar catalogado e serializado, sob exigência da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pelo Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). O rastreio de medicamentos é uma das principais determinações trazidas pela Resolução da Diretoria Colegiada – 319, ou simplesmente RDC 319. 

A regulamentação impacta diretamente a operação de atacados distribuidores em todo o país que trabalham com produtos medicamentosos. E para entender como adequar a logística de sua empresa às novas exigências da Anvisa, confira, a seguir, os principais tópicos da RDC 319.  

O que é uma RDC? 

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) são normatizações propostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA. Esse instrumento visa garantir a implementação de boas práticas na oferta de produtos e serviços com alguma interface com a área de saúde. 

Para cada mercado, em específico, existem RDC’s que trazem padrões e responsabilidades tanto para as empresas quanto para os profissionais, sendo elas divididas entre as seguintes categorias:  

  • Agrotóxicos; 
  • Alimentos; 
  • Cosméticos; 
  • Farmacoterapia; 
  • Gestão Interna; 
  • Insumos Farmacêuticos; 
  • Laboratórios Analíticos; 
  • Medicamentos; 
  • Organização e Gestão do SNVS; 
  • Portos, Aeroportos e Fronteiras; 
  • Produtos para a Saúde; 
  • Saneantes; 
  • Sangue, Tecidos, Células e Órgãos; 
  • Serviços de Interesse para a Saúde; 
  • Serviços de Saúde; 
  • Tabaco; 
  • Temas Transversais. 

Rastreio de medicamentos: principais disposições da RDC 319 

Vejamos, então, quais são as principais disposições da RDC 319. 

Código único na caixa de embarque 

A RDC 319 dispõe que a caixa de embarque terá que trazer um código unificado capaz de identificar todos os demais códigos dos medicamentos (IUM) que estão sendo transportados para rastreio de medicamentos. O código em questão deverá ser gerado no momento da expedição dos produtos. 

Modificações nas embalagens para se adequarem ao SNCM 

Em relação às embalagens, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária prevê que quaisquer modificações necessárias para atender à RDC 319 são classificadas como alterações de rotulagem, sendo passíveis de notificação, embora não haja a necessidade de aprovação prévia pelo órgão. 

Na prática, isso significa que as empresas podem fazer a modificação antes da aprovação da Anvisa, mas não podem deixar de reportar as alterações à agência. 

Serialização por empresas importadoras 

Outra mudança relevante refere-se à serialização dos medicamentos, que passa a ser permitida também para empresas importadoras de fármacos detentoras de registro e que não tenham certificações do tipo AFE ou AE. 

Quem se enquadra nesse caso está autorizado a imprimir as informações relativas ao IUM e o respectivo Datamatrix nas embalagens comerciais lacradas dos medicamentos importados. A Anvisa ainda pondera que a serialização deve ser formalizada no âmbito de contratos de terceirização entre o detentor do registro e a empresa fabricante contratada. 

Ouça o Máximacast abaixo e veja como a torre de controle logística é uma grande aliada na sua gestão!

Comunicação com a Anvisa 

Conforme disposto no Art. 11 da RDC 157, “cada membro da cadeia de movimentação de medicamentos deverá registrar e comunicar eletronicamente os dados correspondentes às instâncias de eventos ocorridas com o medicamento sob sua custódia”, sendo os prazos para a comunicação os seguintes: 

I – Em até 3 (três) dias úteis para os detentores de registro;

II – Em até 5 (cinco) dias úteis para os distribuidores;

III – Em até 7 (sete) dias úteis para os dispensadores. 

Com a RDC 319, os prazos já estabelecidos poderão ser ampliados mediante justificativa. A resolução também determina que os membros da cadeia produtiva serão os responsáveis pela veracidade dos dados enviados à Anvisa, devendo ainda informar medidas corretivas relacionadas a qualquer irregularidade ou alertas sanitários relacionados aos produtos ou membros da cadeia com quem se relaciona. 

Gestão de risco 

Através da nova resolução, no Art. 19, a Anvisa esclarece que vai aplicar análise de risco sanitário para direcionar as atividades do SNCM, considerando os critérios relativos à: 

I – Classe e classificação de risco do medicamento;

II – Tipo de movimentação;

III – Histórico de roubos, furtos e falsificações do medicamento;

IV – Relevância e criticidade do medicamento nas políticas e programas de saúde pública;

V – Resultados de análise laboratoriais;

VI – Alertas sanitários nacionais e internacionais;

VII – Histórico de conformidade da empresa;

VIII – Amostragem aleatória. 

Glossário do RDC 319 

O RDC 319 é uma regulamentação cercada de termos técnicos. Muitos deles não são do conhecimento de quem atua no atacado distribuidor, não é mesmo? 

Pensando nisso, trazemos, a seguir uma espécie de glossário com os principais termos explorados pela regulamentação de rastreio de medicamentos.   

  • Detentor de registro: fabricante ou importador, responsável pelo registro do medicamento de uso humano regulado pela Anvisa (RDC Anvisa nº 157/2017, art. 3º, IV); 
  • Distribuidor: membro da cadeia de movimentação de medicamentos que armazena o medicamento como intermediário em qualquer posição na cadeia entre o detentor de registro e o dispensador (RDC Anvisa nº 157/2017, art. 3º, VI). 
  • GTIN: número Global de Item Comercial (GTIN, sigla em inglês de Global Trade Item Number), é o identificador-padrão de artigo comercial, internacionalmente reconhecido, com quatorze dígitos (RDC Anvisa nº 157/2017, art. 3º, XIII). 
  • IUM: identificador de Unidade de Medicamento (RDC Anvisa nº 157/2017, art. 6º). O IUM é a unidade de informação fundamental no contexto do SNCM, sendo o nível de granularidade mais baixo a possibilitar o rastreio de medicamentos neste sistema. 
  • IET: identificador de Embalagem de Transporte (RDC Anvisa nº 157/2017, art. 7º). As movimentações de medicamentos ao longo da cadeia de produtos farmacêuticos podem ocorrer de forma agregada, ou seja, quando um ou mais IUM estão acondicionados em uma embalagem de transporte. Para facilitar o rastreio de medicamentos acondicionados em embalagens de transporte, foi criado o conceito de Identificador de Embalagem de Transporte (IET), caracterizado por ser o código de uma dada embalagem que agrupa um ou mais IUM. Este identificador deve estar presente no momento da expedição da embalagem. 
  • Procurador: pessoa física e/ou jurídica autorizada a se comunicar com a Anvisa em nome de um dado membro da cadeia de movimentação de medicamentos. [R&B]. 

Desafios e benefícios relacionados ao RDC 319 

Depois de explorarmos os principais tópicos de rastreio de medicamentos relacionados ao EDC 319, vejamos quais são os desafios e benefícios dessa regulamentação. 

Logística 

A implementação do rastreio de medicamentos representa um grande desafio operacional e logístico para toda cadeia produtiva do setor. A boa notícia é que a disponibilidade de soluções tecnológicas aumentou significativamente desde a implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos. 

Recursos, como sistemas de controle modular que cobrem todo o espectro de inspeção de impressão de código em embalagem – inclusive capaz de verificar códigos DataMatrix, já são amplamente ofertados no mercado a preços acessíveis. 

Controle de origem 

Um dos grandes benefícios relacionados ao rastreio de medicamentos diz respeito ao controle de origem. Com isso, o combate a falsificações pode ser feito de forma mais eficiente. 

 

Controle de prazo de validade 

O código impresso na caixa facilita o controle de estoque e o descarte de produtos fora do prazo de validade. 

Veja como um sistema WMS pode ser um grande auxiliar: 

Desvios e furtos 

Em função do maior controle no rastreio de medicamentos em relação à origem e trânsito de produtos medicamentosos, espera-se uma redução de desvio e furtos de produtos e insumos. 

Otimização de controle nas distribuidoras 

Processos de controle de inventário serão aplicados a cada unidade e não mais ao lote de cada produto farmacêutico. 

Recall 

Mediante a necessidade de retirar um produto farmacêutico de circulação, tanto a indústria, como o atacado distribuidor e os órgãos reguladores contarão com facilidade na localização do medicamento, contribuindo para um recall eficiente.  

As adequações necessárias às determinações da RDC 319 representam um desafio logístico para toda a cadeia produtiva de fármacos, em especial para o atacado distribuidor. A boa notícia é que já existem no mercado soluções tecnológicas capazes de facilitar a operação de empresas do setor. 

Esse é o caso dos sistemas de gerenciamento para centro de distribuição. Com esse recurso, é possível manter um controle apurado sobre as atividades de: 

· Agendamento de entregas; 

· Recebimento de mercadorias 

· Armazenagem; 

· Convocação ativa; 

· Movimentação de produtos; 

· Expedição; 

· Inventários; 

· Separação Pick-by-Voice; 

· Geração de relatórios. 

Ficou interessado? Confira como nosso sistema de logística integrada pode fazer a diferença em seu atacado distribuidor.

Em vez de ler, que tal ouvir?

O atacado distribuidor é um mercado em constante crescimento. Assim como novas oportunidades estão sempre surgindo, os conceitos de logística também vão evoluindo para designar novos serviços, tecnologias e processos. 

Por conta disso, manter-se atualizado é fundamental para qualquer empresa do atacado distribuidor que deseja se manter no topo. Afinal, aplicar rapidamente os novos conceitos de logística pode garantir uma ótima vantagem competitiva. 

Mas, afinal, quais são os conceitos de logística que todo atacado distribuidor precisa conhecer? Confira ao longo deste artigo! 

Como se manter atualizado no mercado logístico? 

A logística é um dos pilares do atacado distribuidor, certo? A eficiência para lidar com todos os processos de recebimento e entrega de mercadorias é vital para o sucesso neste mercado. Por conta disso, ficar de olho nas novidades também é determinante. 

Mas como se manter atualizado em relação aos conceitos de logística? 

Felizmente, o mundo digital abre diversas portas para acesso a informações de valor. Você pode acompanhar portais ligados ao setor (sites, canais no Youtube, notícias), newsletters e blogs sobre conteúdo que abordam o mundo da logística para o atacado distribuidor. 

Confira também: Novo modelo de documentos obrigatórios para o transporte de carga em 2022 

12 conceitos de logística importantes para o atacado distribuidor 

Veja a seguir os principais conceitos de logística que você precisa conhecer: 

1. Logística 

Vamos começar pelo conceito mais básico: logística. 

A logística pode ser entendida como um componente da cadeia de suprimentos que é usado para atender às demandas dos clientes por meio do planejamento, controle e implementação da movimentação e armazenamento de mercadorias da origem ao destino. 

O processo de logística geralmente envolve a integração do fluxo de informações, movimentação de materiais, produção, embalagem, estoque, transporte, armazenagem, entre outros processos que podem ser acrescentados. 

2. Logística de suprimentos 

A logística de suprimentos refere-se aos processos de planejamento, implantação e controle do fluxo de movimentação e armazenagem de matéria-prima e insumos. Esse processo tem com finalidade atender às necessidades de materiais para a operação – garantindo que os produtos sejam fabricados dentro do prazo de entrega. 

3. Logística de distribuição 

A logística de distribuição engloba o planejamento, realização e controle da movimentação de mercadorias. Trata-se de um sistema logístico interorganizacional que tem como finalidade tornar o canal logístico do fornecedor ao cliente eficiente – especialmente em termos de custos e desempenho. 

4. Logística de produção 

A logística de produção inclui a gestão e a otimização dos processos de armazenagem e movimentação de materiais nas instalações vinculadas a um centro de fabricação. Para isso, engloba todos os processos logísticos: desde a compra de matérias-primas até a criação do produto. 

5. Cadeia de suprimentos (supply chain) 

Em sua forma mais simples, uma cadeia de suprimentos, que é outro dos conceitos de logística, engloba as atividades exigidas pela organização para entregar bens ou serviços ao consumidor. Ou seja, uma cadeia de suprimentos tem foco nas atividades principais dentro da organização, necessárias para converter matérias-primas ou componentes em produtos ou serviços acabados. 

6. Modais de transporte 

Os modais de transporte se referem à forma como as mercadorias serão transportadas dentro do processo de logística. Todos eles são extremamente importantes e desempenham um papel significativo. No entanto, existem muitas diferenças em termos de preço, mercadorias enviadas, distância de trânsito, etc. Embora alguns modais possam ser a solução perfeita para um negócio, eles também podem ser absolutamente inúteis para outro negócio. 

Veja quais são os principais modais de transporte: 

Transporte marítimo 

O transporte marítimo é a maneira mais popular de transportar grandes volumes de mercadorias para o exterior. Comparado ao modal aéreo, o modal marítimo é uma opção muito mais econômica, mas também é uma opção bastante lenta. 

Esse modal de transporte funciona melhor para empresas que precisam movimentar mercadorias em uma distância superior a 400 km. Além disso, funciona para cargas de grandes dimensões, perigosas, líquidas e de formato fora do usual. 

O transporte marítimo é comum entre empresas de grande e médio porte porque elas precisam de remessas globais regularmente. A carga é empilhada em contêineres que são posteriormente carregados nos navios. 

Transporte aéreo 

Provavelmente o modo de envio mais sofisticado, o transporte aéreo é uma maneira confiável e extremamente rápida de enviar mercadorias. Obviamente, a velocidade extraordinária tem um preço mais alto. Por causa de seu custo maior, o transporte aéreo é usado principalmente por empresas maiores, mas as pequenas empresas também o utilizam em alguns casos. 

Esta opção, que é um dos conceitos de logística que você deve conhecer, é a solução perfeita para empresas de varejo e indústrias leves. Essencialmente, existem aeronaves especializadas para cargas pesadas, mas, em geral, os aviões não são desenvolvidos para lidar com cargas superdimensionadas de formato incomum. 

Transporte rodoviário 

O transporte rodoviário é o meio de transporte mais popular, usado com mais frequência e mais procurado. Funciona para todos, desde carregadores individuais até grandes empresas. Além disso, o transporte rodoviário vem com uma grande variedade de equipamentos e modos de transporte. 

Transporte ferroviário 

O transporte ferroviário desempenha um papel crucial nas remessas intermodais e é mais barato e mais ecológico do que o transporte rodoviário. O modal ferroviário é melhor usado para longas distâncias pré-planejadas. 

Um dos benefícios do transporte ferroviário é que não é preciso fazer paradas frequentes e o consumo de combustível é muito baixo. Investimentos significativos em transporte intermodal nas últimas décadas o tornaram mais confiável, econômico e orientado a serviços em vários países do mundo – mas no Brasil ainda é pouco usado. 

Transporte Intermodal e Multimodal 

Escolher o meio de transporte certo pode ser difícil, especialmente se você tiver uma rota longa e complicada. Os transportes intermodal e multimodal resolvem esse problema, pois são dois tipos de modos de transporte combinados. Geralmente, o transporte intermodal e multimodal sugere a combinação de transporte rodoviário, ferroviário, marítimo ou aéreo para um único envio. 

Geralmente, o intermodal e o multimodal podem ser muito benéficos para o embarcador em termos de preço e flexibilidade. A única diferença entre os dois métodos é que o intermodal é tratado com uma única fatura, enquanto o multimodal vai com faturas separadas de todas as transportadoras envolvidas. 

7. Logística reversa 

A logística reversa é um dos conceitos de logística que se refere a todos os procedimentos associados a devoluções de produtos. No geral, significa transportar os produtos no caminho contrário ao da entrega na cadeia de suprimentos. 

Normalmente, a logística lida com os processos que levam o produto até o cliente, certo? Já a logística reversa representa o retrocesso da mercadoria pelo menos um passo na cadeia de suprimentos. Ou seja, as mercadorias passam do cliente para o distribuidor ou para o fabricante. 

Qualquer processo ou gestão que ocorre depois da venda do produto envolve logística reversa. Se o produto apresentar um defeito, o cliente devolverá o produto. Neste caso, é preciso garantir que o produto seja entregue do cliente para a distribuidora ou para o fabricante. 

8. Cross docking 

O cross docking é outro dos principais conceitos de logística, e é um processo que remove o elo de “armazenamento” da cadeia de suprimentos. Ou seja, os produtos são descarregados de um caminhão ou vagão de trem, classificados e recarregados diretamente em caminhões de saída ou vagões para continuar sua jornada. 

Com isso, os produtos que vão para o mesmo destino podem ser facilmente consolidados em menos veículos de transporte. Alternativamente, grandes remessas também podem ser divididas em grupos menores para facilitar a entrega. O resultado final em ambos os cenários é uma cadeia de suprimentos mais enxuta e eficiente. 

Existem dois tipos de cross docking:  

  • Diretas ou pré-distribuídas: as mercadorias já estão separadas e precisam apenas ser recebidas pelas unidades de saída previamente organizadas de acordo com os locais de entrega. Este é o modelo mais básico, pois os produtos não exigem muito manuseio. 
  • Indiretas ou consolidadas: as mercadorias são recebidas e deslocadas para um local intermediário ou área de picking onde são separadas e organizadas para serem enviadas aos diferentes destinos. 

9. Order fulfillment 

Order fulfillment é um dos conceitos de logística que se refere ao atendimento do pedido do cliente. Ou seja, todo o conjunto de operações necessárias para que uma entrega seja considerada realizada – desde o recebimento do pedido até o momento da entrega do produto ao cliente final

O processo começa com um cliente fazendo um pedido e termina quando ele o recebe. No entanto, se o comprador quiser devolver um produto, o order fulfillment também gerencia a transação de devolução. 

Aqui está uma visão geral das etapas envolvidas no processo de order fulfillment:  

  • Recebimento de remessas de estoque 
  • Armazenamento de inventário 
  • Processamento de pedido 
  • Envio 
  • Processamento de devoluções 

10. Demand Driven 

Demand Driven é uma metodologia que atua em pedidos baseados em ordens reais de vendas, em vez de ser baseado em previsões. O objetivo dessa atividade é o atendimento das necessidades do mercado comercial moderno – permitindo a criação de uma cadeia de suprimentos robusta que opera mesmo diante de problemas críticos. 

Na prática, a empresa que implementa o conceito de Demand Driven aumenta os níveis de qualidade no atendimento ao cliente, redução dos custos de operação, agilidade e volume de estoques mais precisos. 

Para que isso ocorra, são usadas ferramentas eficientes para o planejamento e a execução das demandas logísticas. Assim, a empresa pode criar estoques em locais estratégicos para absorver as variabilidades e volatilidades da demanda – sem perder o controle, a capacidade de resposta e a visibilidade. 

11. Logística 4.0 

Na Logística 4.0, toda a cadeia está conectada: fabricantes, distribuidores, varejo, clientes finais e assim por diante – tudo isso para atender à necessidade de maior visibilidade e controle de todo o fluxo de produtos. 

Para viabilizar essa conexão na cadeia de suprimentos é preciso muita tecnologia, tais como sistemas de gestão integrados, controle de entregas, armazenagem, IoT (Internet of Things), dentre outros. 

Saiba mais sobre a Logística 4.0 neste vídeo: 

https://www.youtube.com/watch?v=PvHjygp7aEg

12. Torre de controle logística 

A torre de controle logística visa fornecer maior visibilidade entre os parceiros comerciais. Trata-se de um hub central de coleta de dados que organiza os dados e os distribui para as partes interessadas em um formato consistente. 

Ela captura análises em tempo real e permite que os provedores de logística melhorem suas operações, se tornem mais flexíveis às crescentes demandas dos consumidores e, por fim, melhorem a visibilidade da cadeia de suprimentos de ponta a ponta. 

Siga acompanhando os conceitos de logística! 

E aí, o que você achou dos principais conceitos de logística? Quais deles você já está aplicando no seu atacado distribuidor? 

Esses são apenas alguns dos conceitos e tendências que são aplicados atualmente no mercado. Entretanto, é importante estar sempre aprendendo mais sobre esses conceitos e ficar de olho nas novidades que surgem a todo instante. 

Além disso, você pode descobrir mais conceitos de logística para o atacado distribuidor no dicionário desenvolvido pela MáximaTech. Acesse gratuitamente agora mesmo!

processo de entrega Em vez de ler, que tal ouvir? Rever os custos de processo de entrega é parte da rotina do atacadista distribuidor. A partir desse trabalho é possível reduzir gastos de logística do armazém e também na logística externa. Um processo de entrega bem estruturado é aquele capaz de dimensionar todas as etapas necessárias para alcançar o objetivo desejado, que é garantir a chegada da mercadoria ao seu destino, dentro do prazo e das características contratadas pelo cliente, ao menor custo possível. Para isso, é importante gerenciar riscos em cada uma das etapas do processo de entrega, além de implementar melhores práticas neste setor. Para ajudá-lo nessa missão, acompanhe! Leia mais

Em vez de ler, que tal ouvir?

 

Você já ouviu a máxima “o que não pode ser medido, não pode ser gerenciado”? Em se tratando de logística, garantir a excelência dos processos é um objetivo que depende de bons indicadores de mensuração. Com o indicador SLA — Service Level Agreement ou Acordo de Nível de Serviço —, por exemplo, atividades da sua operação podem ser mensuradas e controladas com mais assertividade, o que é vital para promover melhorias continuamente.

Assim, se a sua distribuidora ainda não utiliza este indicador como suporte para a gestão, é hora de saber mais sobre o tema.

No artigo de hoje, abordaremos mais detalhes sobre o indicador Service Level Agreement. De que forma o SLA de entrega pode melhorar a sua operação logística? Quais são as facilidades em utilizar esse Acordo de Nível de Serviço em suas transações? Como calcular e mensurar esse indicador? Continue a leitura para descobrir mais sobre essas e outras questões relevantes para a gestão logística de sua distribuidora.

O que é o indicador SLA?

O SLA — que, como vimos, também é chamado de Acordo de Nível de Serviço —, refere-se, basicamente, a um acordo feito entre as duas partes envolvidas na prestação de um serviço específico.

Dessa forma, podemos entender que o Acordo de Nível de Serviço é um instrumento que define o nível de serviço esperado por um cliente de um fornecedor, estabelecendo as métricas pelas quais esse serviço será medido e as soluções ou penalidades, se houver, caso os níveis de serviço acordados não sejam entregues conforme o estipulado.

Normalmente, os SLAs são feitos entre empresas e seus fornecedores externos, mas também podem ser estabelecidos entre dois departamentos de uma organização — como entre o setor de marketing e o comercial, por exemplo.

Em boa parte dos casos, o Service Level Agreement complementará o contrato de trabalho, elevando o comprometimento necessário para que o prestador de serviço e os tomadores cumpram exigências específicas. Tudo isso, claro, obedecendo-se às cláusulas contratuais previamente acordadas.

Com isso, o objetivo do Service Level Agreement está em trazer maior transparência às negociações. Ambas as partes, por meio de critérios estabelecidos — como valores, responsabilidades, metas, tempo de execução, prazos, entre outros —, definem, assim, o nível do serviço. Dessa forma, reduzem-se os riscos para os envolvidos nessa operação transacional.

Qual é a importância e como é utilizado o indicador SLA na logística?

Um SLA reúne informações sobre todos os serviços contratados e a sua confiabilidade esperada acordada em um único documento. O Service Level Agreement estabelece, assim, de modo claro, métricas, responsabilidades e expectativas para que, em caso de problemas com a prestação de determinado serviço, nenhuma das partes possa alegar ignorância. Isso garante que ambos os lados tenham o mesmo entendimento dos requisitos, reduzindo riscos e potenciais focos de problemas na entrega acordada.

Qualquer contrato significativo sem um SLA associado, portanto, fica mais aberto a interpretações incorretas deliberadas ou inadvertidas. Com isso, o Service Level Agreement mostra-se importante por elevar a proteção para ambas as partes envolvidas em um contrato de prestação de serviços.

Ainda, enquanto um indicador, o Acordo de Nível de Serviço pode ter a sua aplicabilidade em diferentes áreas da prestação de serviço em si. No entanto, a prestação dos serviços que envolvem a cadeia de suprimentos da logística conta com aspectos valiosos que podem ser contemplados pelo Service Level Agreement.

Comumente denominado como SLA de entrega, quando aplicado a esse contexto, o indicador permite que a logística possa estabelecer uma relação mais transparente com empresas parceiras deste serviço.

Isso mostra-se importante não apenas para estabelecer padrões técnicos — como volume de estoque, prazo e custo do serviço —, como também para monitorar o serviço qualitativamente e garantir o controle das despesas da operação.

→ Para saber mais sobre como garantir a qualidade da sua entrega, confira nossas dicas neste vídeo:

https://www.youtube.com/embed/dPes5cSb8Ik

Qual é a diferença entre o indicador SLA e os KPIs (Key Performance Indicators)?

Em linhas gerais, tanto o indicador SLA quanto os indicadores-chave de desempenho (KPIs) são utilizados para a mensuração de processos e performance.

Por isso, é lógico enxergar que eles são relacionáveis. Inclusive, o cruzamento desses dados será importante para que SLAs possam ser reavaliados e reajustados idealmente em seu planejamento logístico. No entanto, também é relevante compreender que eles não são sinônimos.

A diferença principal entre o indicador SLA e os KPIs está na abordagem do acompanhamento das métricas da distribuidora. Ao estabelecer um SLA de entrega, a sua operação logística estabelece também metas futuras relacionadas a aspectos da operação.

O SLA deve incluir não apenas uma descrição dos serviços a serem prestados e seus níveis de serviço esperados, mas também métricas pelas quais os serviços são medidos, os deveres e responsabilidades de cada parte, as soluções ou penalidades por violação e um protocolo para adicionar e remover métricas.

Por sua vez, os KPIs são indicadores acompanhados com base no histórico da empresa, permitindo que dados e resultados passados sejam considerados para planejamentos mais amplos da sua operação.

Quais são as vantagens de utilizar o indicador SLA na sua logística?

Um desafio que todo o profissional enfrenta em relação à logística está em tornar serviços tangíveis. Durante uma negociação, por exemplo, o indicador SLA permite abordar esses serviços de maneira mais concreta, fortalecendo o transacional do time de logística de sua empresa.

A partir de um SLA firmado entre a gestão de logística da distribuidora e a prestadora de serviços, é possível ter um controle mais consistente e transparente sobre os parâmetros de entrega.

Por isso, a grande vantagem do SLA na gestão logística vai além do acordo complementar ao contrato de um serviço. Com os aspectos delimitados de forma clara, é possível que a logística se desenvolva, acompanhando e otimizando resultados e reparando erros.

→ Descubra mais sobre como aprimorar a sua logística, conferindo as dicas do artigo: O que você precisa saber sobre gestão de entregas

Como definir e medir o indicador SLA na logística de sua distribuidora?

Para que se calcule o indicador SLA de forma efetiva, é preciso ter o objetivo da métrica já delimitado. A métrica SLA pode ser tão geral ou específica quanto necessário de acordo com o que a cadeia logística da sua distribuidora necessita.

Para isso, é importante que se tenha um ponto de referência já mapeado. A análise do histórico de operação, por exemplo, pode ser um bom ponto de partida para essa delimitação. Isso ajudará a definir os parâmetros e a levantar os dados necessários para o cálculo que demonstre o resultado ideal.

O Service Level Agreement pode, por exemplo, focar no atendimento aos clientes B2B de sua distribuidora, garantindo condições mais vantajosas para os seus processos.

Ou, ainda, o indicador SLA pode abordar um determinado aspecto relevante ao desempenho da entrega. Tudo dependerá de sua estratégia e do grau de maturidade da sua operação logística, como é possível verificar nos exemplos de indicadores SLA de entrega que veremos a seguir:

OTIF — On Time, In Full, ou O Produto Certo no Tempo Certo

O OTIF representa o número de pedidos entregues corretamente e no prazo informado (“On Time”) e a eficiência dos processos de atendimento e logística (“In Full”).

Este indicador de SLA de entrega é mais voltado para a otimização da “entrega perfeita” do produto. A base do cálculo é sobre o número de pedidos validados em relação às entregas realizadas, multiplicado por 100.

Dessa forma, o indicador OTIF permite ao gestor de logística uma visualização do sistema de forma geral, podendo, inclusive, desmembrar os valores de acordo com a etapa — separação de mercadorias, estocagem, entrega final, etc.

→ Como está o seu custo logístico? Para descobrir mais sobre esse indicador, confira nosso artigo exclusivo e aprenda a controlar e reduzir o custo logístico de sua distribuidora.

OTD — On Time Delivery, O Produto no Tempo Certo de Entrega

Por sua vez, este indicador SLA mede o percentual de pedidos entregues dentro do prazo acordado.

A partir disso, a gestão responsável pela operação logística pode analisar o tempo tomado nas etapas de separação, expedição e envio dos pedidos.

O cálculo deste indicador é realizado sobre o número de entregas no prazo dividido pelo total de entregas realizadas, multiplicado por 100.

É válido lembrar de que o prazo de entrega cada vez mais se torna um elemento crucial na experiência e na decisão de compra do cliente. Por isso, o OTD pode ser de grande importância quando o foco da distribuidora está em melhorar o atendimento oferecido aos clientes.

OTP — On Time Processing, O Produto no Tempo Certo de Processamento

Entre os indicados SLA de entrega, o OTP é o que permite mensurar o tempo total do processo do pedido. Ou seja, o período que abrange desde a sinalização de sua disponibilidade até a sua expedição para a transportadora.

Trata-se, portanto, de um indicador focado no desempenho da operação, permitindo que o gestor de logística da distribuidora visualize o tempo levado em cada etapa controlada pela gestão de suprimento.

Além disso, ter os dados e sistemas para a coleta e monitoramento de dados do OTP torna-se útil para detectar gargalos potencialmente existentes no processo. Assim, é possível colocar em prática ações que agilizem de modo certeiro a entrega da operação.

Qual é a melhor maneira de controlar o SLA de entrega na logística de sua distribuidora?

Como vimos, calcular e acompanhar o indicador SLA de entrega pode ajudar a otimizar a logística e, até mesmo, a satisfação do cliente da sua distribuidora.

No entanto, na rotina tão dinâmica do gestor de logística e de sua equipe, buscar e consolidar dados, gerar relatórios e fazer controles de maneira descentralizada ou, mesmo, manual, pode se tornar algo bastante exaustivo e contraproducente.

Ainda, possivelmente, se terá de lidar com erros, duplicidades, inconsistências e outros problemas que limitarão os benefícios de incluir este tipo de acompanhamento em sua gestão logística.

Por esses motivos, o indicado para realizar com agilidade, precisão, eficiência e praticidade esse tipo de trabalho é utilizar uma tecnologia especializada.

O maxMotorista, da MáximaTech, é um exemplo disso. Com ele, é possível controlar a rotina diária de entregas dos seus motoristas, identificando facilmente oportunidades de elevar a produtividade da equipe.

Entre os recursos do maxMotorista está, justamente, o controle do indicador SLA de entrega, com atualizações em tempo real e relatórios que podem ser gerados em instantes.

Com essa ferramenta, ainda, além de aspectos quantitativos associados ao tempo em espera, ao prazo de entrega e à produtividade dos motoristas, também é possível acompanhar fatores qualitativos das suas entregas, algo fundamental para evitar o cancelamento de contratos e garantir a fidelização e satisfação de sua base de clientes.

E então, ficou mais claro agora o que é e como fazer o acompanhamento do indicador SLA na sua logística? Se você ficou interessado em contar com os benefícios do maxMotorista, entre em contato com um de nossos consultores e solicite já uma demonstração dessa solução da MáximaTech.

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Em vez de ler, que tal ouvir?

Toda empresa tem como objetivo obter o melhor retorno sobre os investimentos (ROI) realizados – e no setor atacadista distribuidor, isso não é diferente. Reduzir o tempo e o custo das entregas de modo que elas tragam o maior ROI é uma meta importante – e, para isso, aumentar a produtividade da frota de veículos é um ponto central.

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